Das quebradas o movimento que você não esperava; Contra o governo e a polícia canalha; Liberdade de expressão no país é uma piada; Sem imagem gravada não acontece nada; Pra crer no ar só Cristo; Rap Nacional criando um futuro digno; 2000 favela, São Mateus viela; Revolução começou e não precisa e tela; Saúde no Brasil merece oscar de ignorância; Dia-a-dia acabando com várias esperanças; Proteja sua vida irmão; Quem guia o país não tem coração; Serpente venenosa vai ter que rastejar; H.C, lado leste faz o bicho pegar; D.R.R é morro, é cortiço, é viela; É esperança 2000, favela.
Atitude e expressão hip-hop em ação; Rap das quebradas, fusão de idéias união; Esquecendo o passado e vivendo o presente; Lutando para que meu povo tenha um futuro diferente; Sistema não tem dó; Te julga, e te maltrata na maior; Investimento na favela é através de pó; No cardápio da periferia comida não tem; Sobrevivemos num sistema onde sem dinheiro não é ninguém; Através do rap nós mantemos chances de mudar; Manter opinião, conscientizar os que não enxergam o que devem; Gravata sim é uniforme de ladrão; A violência é gerada pelo próprio sistema; Que mata, divide, tenta fazer o pobre de esquema; Alegando sempre que nós começamos o problema; Periferia lado leste invadindo o sistema; Dizendo á burguesia que vão nos ver, trema, trema; Pois os rappers não é pouco; Playboyzada do caralho achando que sou tolo; Chegando pra somar rap das quebradas; Som de periferia, som de periferia.
(2x) Das quebradas o movimento que você não esperava; Contra o governo e a polícia canalha.
Andando a caminho da minha quebrada; Eu vejo a cena de vizinhos, muitos camaradas; Reconhecem o De Menos Crime e a nossa caminhada; Nossa trilha sonora é o rap das quebradas; O lado é leste, e a mensagem é clara e mandada; Ninguém é loque ou movido á glock; O investimento no esporte, no lazer ainda é escasso; O clube da área ta sem muro; Várias áreas dentro dele desativadas; Desviaram verbas do CDHU; A obra ta parada, prefeitura deu mancada; Sou servo da periferia com voz ativa; Que domina com ação e atitude o dom da palavra; Pensando no amanhã, num futuro melhor; Eu quero o bem maior para a criançada; D.R.R Ugo H.C a rapaziada que não dá mancada; Não vai tirando o lazer; O rap é de protesto, autoproceder e reivindicação; O asfalto da favela ta todo zoado, choveu fica embaçado; Esgoto á céu aberto; Saniedade pública violada, só resta uma verdade; Descaso com a nossa nossa sociedade; O sistema está errado, será que estou equivocado; Chega de iludir, enganar o povão; D.M.C. Mikimba revolucionário pede solução.
A farda predomina nas quebradas; Invasão, agressão; O medo estampado na face dos cidadãos; Cenas tristes de extermínio; A morte é proposta imposta; Pelo cotidiano violento e cheio de incerteza; A balada derruba nas ruas; Quem cai é residente da chacina periférica; Favela é apontada pela sociedade; Em primeiro lugar em criminalidade; O menor que deixa de estudar pra poder trampar; De chegar chegando trincando o seu barraco.
(2x) Das quebradas o movimento que você não esperava; Contra o governo e a polícia canalha.
Passo á passo, metro á metro; Adriano, sou cavernoso da favela; O rap é o verso; O estilo maloqueiro incomoda os filhos da puta de farda; Que atiram o ano inteiro na nossa rapaziada; A vontade de humilhar é vista nos olhares deles; A maldade mostrada e tocada na mente é de não recuar; Uma par de revólveres apontados para as nossas caras; Ninguém anda armado, H.C. não aceita farda; Pesadelo na ativa, rap criminoso, periferia não se abala; Ferramenta, caneta, caderno e um processo na mente; Que ocupo no interior do meu subconsciente, consciente; Contra os crimes que da farda surgem ano á ano; Aparelhados, armados, podem levar ninguém pode impedir; Mas no dia que nos interar, na favela sempre foi assim; Só protege os que têm dinheiro, submissos á burguesia; O helicóptero com alta pressa, morte na periferia.
Preto Aplick C.H. se mando nas mensagens; Os dominantes do Brasil agem como agem; Os dominantes do HAITI, se liga aí; Não sei como te classificar; Brasileiros com a mente em outras Alemanhas; Enquanto o governo mostra o poder que tem em armas; Bombas de gás lacrimogêneo pra cima dos seres ingênuos; Sempre bolando plano infalível, ataque psicótico; Narcótico, ecosistemático vai morrer; Homem neurótico mente vazia; No dia á dia da periferia; Martilha, atira descarrega o pente e aciona o tenente; Aos outros componentes daquela viatura; Em uma rua escura junto com a metade, pura realidade; Cidadãos do presente, agindo com os cidadãos da madalde; Que de farda invadem sua casa; Te mada pro saco, atacar e desacatar-te moralmente; Fisicamente, C.H.
(2x) Das quebradas o movimento que você não esperava; Contra o governo e a polícia canalha.