Sou filho do norte do meu Paraná Nascido e criado lá em Cambará Lugar de riqueza, miséria não há Quem quiser dinheiro é só trabalhar O paranaense do sul ou do norte É bem sacudido, é rígido e é forte Enfrenta o perigo, zombando da morte Cortando madeira ou fazendo transporte
Em Apucarana, chega os boiadadeiros Com gado de corte e gado leiteiro Fazendo negócio que é muito rendeiro Trazendo a boiada, cheia de dinheiro Esta zona é boa, não é por falar Só não acredita quem não foi por lá Aqui distante, garro a recordar Das noites de lua lá de Maringá
Cornélio Procopio também tem fartura Sua terra vermelha tem agricultura Seu povo educado tem muita cultura Tem cada morena que é uma doçura Nesta mesma zona, não muito distante Tem outra cidade, futuro gigante Sua terra se vende a peso de diamante Seu nome na história chama Bandeirantes
Capital do norte dizem que é Londrina E tem Santo Antonio que é de Platina Em Jacareziho tem cada menina E tem o valor, é da libra esterlina Cantei em Cambé e em Mandaguari Lá em Arapongas, eu me diverti Paraná do Norte, terra em que nasci Fiz minha homenagem, vou me despedir
Compositor: Diogo Mulero (Palmeira) ECAD: Obra #22368 Fonograma #843036