Tô esperando, e sei que vai acontecer Isso é realidade, tudo que se suceder Mó viagem, aquilo que sempre senti E só hoje vejo corre pro produto expremir Já vi, muito ladrão desacreditar Não medi peso pra me julgar Sem olhar pro passado recente E se esquecer que eu também tava lá Nem se atreva Segura o pé mané Nunca vai ser fácil A lei é o certo pelo certo Errado num rola de deixar rastro Aos manos e minas que sempre colou Um salve e um abraço forte Aliados de vida e de morte De jaula ou até malote Já entrou o nariz numa branca Também quis ter moral de bacana Dinamite só uma banana Pra acabar com a graça dos cana
Nessas ruas rolou muito corre Hipócrita e real Irracional com os manos metal Doidão de tubão Cabeça no chão Sempre rodeado de um bonde pesado Mandando com a alma o improvisado Meio envergonhado Com peito apertado Mas o que é sincero não fica entalado
Os moleque quer o chá e é shina O bagulho é sempre sem limite Esse é o requinte E depois das 20 É sem moralismo A noite vai virar kid Eu também quero ter meu kit É de bumbo e clap nos beat Vários vão tentar me calar Mas tá normal minha luta persiste
Corpo fechado basta olhar pro lado Pra ver os aliado Eu tô lotado Não dou boi para safado Corpo fechado basta olhar pro lado Pra ver os aliado Eu tô lotado Não dou boi para safado
Ogunhê! Me apego aos meus orixá Oxossi e ogum beira mar Energia pra canalizar É forte não da pra negar
Por isso que não vão me pegar Tô deitado nas mão de dadá Ai de quem tenta me difamar É só isso que eu tenho pra falar
Sapato calço Strap pra traz Alguns aqui jaz Eu peço é só paz Nos beco e nas viela É a rua e eu tô nela Num é lugar pra pela
Firme o papo do brown Quem num é visto não é lembrado Mas num faço trato errado Pra forma com arrombado Executo minhas fita na tora Taco o fodas no escroto que explora A ordem aqui é agora Pra não ter choro quando ir embora
Madroga sozinho no qg Pro cê vê Um maço amassado do lado Pra baixar a pressão é só um trago E uma letra pra fazer estrago Eu sou o mesmo dos meus semelhantes Percepção se aguça mais que antes Sou gigante, infame, infante Logo completo estou naquele instante Olhos brilham como diamante Lembro de joplin garganta gigante Fica na pilha Olho a matilha E nem sei por que sigo nessa trilha
Mas essa porra é tudo que sinto Sóbrio ou com a mente cheia de absinto Quem quiser vim tem que apertar o cinto Pois no caminho ficou mais de cinco A rua e a quebrada que vivo A mente livro Mas num é só com livro E com som do mob Pro mundo stop Em cabeça oca eu gero estoque Maluco de catatu Que é barato É nóis que constrói o movi Sou retrato É rato conquistando espaço Nesse filme foi todos os atos
Compositores: Gustavo Pereira Marques (Djonga) (ABRAMUS), Paulo Alexandre Almeida Santos (Coyote Beatz) (UBC)Editor: A Quadrilha (ABRAMUS)ECAD verificado obra #38951623 em 20/Abr/2024 com dados da UBEM