Quem nunca perdeu a pessoa querida Nem teve na vida uma desilusão Talvez não entenda o que dizem meus versos Sobre este universo de ingratidão Eu amei demais uma criatura Com toda ternura que havia em mim Um amor tão puro sincero e profundo Eu até pensei que jamais neste mundo Por motivo algum pudesse ter fim
A vida feita de altos e baixos Com fêmeas e machos em competição Onde o vencedor se senta no trono E sente-se o dono da própria razão Assim o vencido além da derrota Amarga uma cota de humilhação A guerra termina, mas fica o trauma Pro resto da vida cravada na alma A marca indelével de uma traição
O mundo castiga, mas também ensina Que mudar a sina ninguém é capaz O destino escreve e temos que seguir Não dá pra fugir nem voltar atrás Na guerra e no amor temos que aceitar Perder ou ganhar do jogo faz parte Desprezar o mal e praticar o bem Conduzir a vida sem ferir ninguém Nos dias de hoje é quase uma arte
Aprendi na escola do mundo moderno Que nada é eterno na vida de alguém Aquilo que hoje te fere a cabeça Talvez aconteça pro seu próprio bem É vida que segue é a sorte que muda Os beijos de Judas da mulher fingida Viram passaporte pra felicidade Em um novo lar um amor de verdade Com respeito mútuo em uma nova vida
Compositor: Edson Camargo de Oliveifra (Edson Camargo) ECAD: Obra #34227783 Fonograma #35915557