Eu sou o Deus da Guerra, no meu peito rufam os tambores tocados em ritos criados sobre o grito de dores, angustia do porão desejo de vingança, solidão, piedade hoje não, talvez quando eu tinha um coração.
A meta construir outros 500 e estou disposto a morrer igual a cada um dos 300. Espartanos o que vocês são? A luta, luta entre os manos o que vocês são? A rua. Nosso alimento é o medo no olhar do oponente tombando
em frente em sentido o que há tempos gente sente. Logo beije suas mulheres beije pra eternizar, Devemos considerar a possibilidade de não voltar. E não cobrar a diáspora, vim matar meus inimigos igual a Sun Tzu e isso não é uma metáfora. Os meus eu reconheço pela conduta, prepare os seus hoje vera que um filho teu não foge á luta.
A Deus da guerra (Seja como Deus quiser) Meu amor não esqueça de mim (Não, Não). Vou rezar pra ter um filho ainda vivo, pra não ter tempo ruim.
Me botaram tão pra baixo aqui, que do quanto, da onde eu cheguei só era possível subir. Guardei toda mágoa pra com ela regar meu rancor alimentar minha raiva devolver em forma de dor. Magrelo da perna comprida com ódio pra mais de uma vida, Num campão visto como besta, na mente o diabo fazendo hora extra, ei quem já viu o que vi não faz questão de replay. A lei dos canalhas fez a vida cheia de falha, por isso minha existência hoje só tem sentindo na batalha onde o normal é não ter paz pela mãe que não tem. Sentir frio, fome ter o que todo mundo tem, ter vergonha do espelho, aliais é se espelhar em quem. Pular os corpos do caminho achando que isso é normal também, o que resta é luta pra se sentir vivo. Hoje Mc?s querem festa eu ainda quero motivo.
A Deus da Guerra (Seja como Deus quiser) Meu amor não esqueça de mim (Não, Não). Vou rezar pra ter um filho ainda vivo, pra não ter tempo ruim.
A vida de zumbi volto, tá ligado? Hora do buum, vocês vão lembrar como o punho cerrado é mais que o logo da Slum. Mesmo da dor trago nos olhos xangô e ogum, cai em fraco. Os bons se carregam peso morto essa é a regra um, vi a massacre todo dia, ganhei que se a inocência fosse segurança criança não morria. Minha esperança morreu cedo e ao invés de sentir medo da matança o resto de mim jurou vingança. Uno com os maloqueiros pra honrar os de memória, os que dizem que faz dinheiro (Será?), a gente faz história. Eles são porcos num chiqueiro de inglória, irmão se num acha que se explicam demais pra quem tem razão? Há anos manos traficam no quintal, se coxinhas não vencem uma par de causas funeral. Pretos amontoados pelo racismo brutal não tem justiça, quero vingança, foda-se agora é pessoal.
A Deus da Guerra meu amor não esqueça de mim, vou rezar pra ter um filho ainda vivo, pra não ter tempo ruim.
Compositor: Leandro Roque de Oliveira (Emicida) (UBC)Editor: Laboratorio Fantasma (UBC)Administração: Warner (UBC)Publicado em 2011 (15/Mar) e lançado em 2009 (01/Mai)ECAD verificado obra #17196860 e fonograma #1896812 em 21/Abr/2024 com dados da UBEM