Emicida
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Selvagem (part. Dory de Oliveira, Souto MC, Evandro Fióti, Drik Barbosa & Stephanie)

Emicida


É barulho de moto, estouro de 12
Clique pra foto, para na pose
É o prêmio da loto, gata
Num devo nada pros oto, cata
Canta liberdade, ganho a cidade toda
Trava os boca de lata
Essas rua me fez selvagem
É minha vez, selvagem
Nada pucês, selvagem
Engatilha e tey, selvagem
OOh selvagem
OOh selvagem

Isso é kalakuta igual Fela Kuti
Maloka na luta, favela curte
O corre diz tudo
É pelas bolsa de estudo e pelas bolsa Gucci
Se é roleta russa, eu viro Putin
De rua igual Lupe na Kick n' Push
Respondo massacre, tomando 40 acre
Num é macri, isso é King Push
Sinhá quita a conta, é uma afronta
Pros Kunta isso é guti guti
É suor e sangue no bangue, e os bico vem como?
Tá bem loco de Yakult
Eu junto quem trampa no bonde
Tipo isso? Onde cê via? Cut?
É só ideia quente no pente
Na leste, se a rima esfria é mute

Tipo uma sequela, mano; viela, mano
Vem ela e a rima cabocla
Sintetiza tudo, estilo Buchla
Num ganha a origem, então cala a boca
A meta é Los Angeles, tipo UCLA
Brotando na Forbes, pique a Oprah
Respeito só rola se for mão dupla
Se roubar minha brisa a ideia é outra
Sou Marta no ataque, meu nível? Ultra
Iansã me guia se o vento sopra
Tem filho da puta aplaudindo Ustra
Sou hidra: se mata, o perigo dobra
Buscando no som algo que me nutra
Proteja os meus do bote das cobra
Nem lycra, nem like, hoje sou lucra
O dever me chama, então mãos à obra

É barulho de moto, estouro de 12
Clique pra foto, para na pose (vai segurando!)
É o prêmio da loto, gata
Num devo nada pros oto, cata
Canta liberdade, eu ganho a cidade toda
Trava os boca de lata
Essas rua me fez selvagem
É minha vez, selvagem
Nada pucês, selvagem
Engatilha e tey, selvagem
OOh selvagem
OOh

É-é-é roots tipo samba
É-é-é a nova Wakanda
É-é-é roots tipo samba
É-é-é hey

Sinceramente eu gosto assim, miss
Os verme em choque, nóiz em Paris
Meti um G-Shock e pá, voltei no voo com a Gisele
Com um terno que custa a propina deles
Hashtag chora MBL
Minha pira é criança com cor de chocolate
A fazer selfie em iate
Com a mente da Lisa e a maloqueragem do Bart
Ó meu curriculum lattes
Em qualquer ano dos últimos dez
Há uma revolução que o zica fez
No meu dicionário não tem revés
Botei trinta dia, cinco em cada mês

E tem mais
O asfalto era palco
Tomamo de assalto sagaz
Toda mão pro alto
Em cor e luz como vitrais
Nova era de Hórus
Onde rainhas são como orixás
Esse é o anseio dos meus ancestrais
Esse é o anseio dos meus ancestrais
Esse é o anseio dos meus ancestrais
Esse é o anseio dos meus ancestrais

A cena tava um desmanche
Tive que pegar o manche
Lutar estilo comanche
Hoje meu nome é revanche
Foco no gol, olho no lance
O revide no relance
Sempre é a última chance
Isso é a selva, então, avance
A cena tava um desmanche
Tive que pegar o manche
Lutar estilo comanche
Hoje meu nome é revanche
Foco no gol, olho no lance
O revide no relance
Sempre é a última chance
A rua é a selva, fui!

É barulho de moto, estouro de 12
Clique pra foto, para na pose
É o prêmio da loto, gata
Num devo nada pros oto, cata
Canta liberdade, eu ganho a cidade toda
Trava os boca de lata
Essas rua me fez selvagem
É minha vez, selvagem
Nada pucês, selvagem
Engatilha e tey, selvagem
OOh selvagem
OOh selvagem

(Se o Rincon tivesse aqui ele ia mandar agora um "waaw")
Compositores: Eduardo dos Santos Balbino (Dj Duh) (UBC), Leandro Roque de Oliveira (Emicida) (UBC)Editor: Laboratorio Fantasma (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2018 (25/Jul) e lançado em 2018 (19/Jul)ECAD verificado obra #19448238 e fonograma #16318011 em 21/Abr/2024 com dados da UBEM

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