Vejo alvorada no morro, fazer pá quá da vitrola Como se eu tivesse dentro daquele samba do cartola As carola, de camisola leva o pivete pra escola Travessa rua na sola, interrompe quem joga bola
E quem olha só vê, tudo acontecê Conserva a pureza de ser normal, igual ninguém mais qué cê As mina qué por roupa curta, rebolar no Faustão moleque qué lagar a escola, fazer gol no Coringão
Tá tranquilo, esse estigma não afetou só a mim Quando meu bizavô tinha dente, ele já pensava assim Nem por isso o sonho de Luther King virou pó Morre o homem, fica a esperança de um mundo melhor
Hoje as rima fala do espaço alterando o curso do Nilo Eu converso com as tia na fila que o pão agora é por kilo Honro meu filo, como quem canta o que vive João Nogueira na agulha sai de outro combustível
Tive inclusive pensando ao debruçar na janela Que enquanto buscam sentido pra vida eu vivo ela Boto boné pro lado, em protesto contra Donald Trump Traço verso sossegado, igual os daquele som do Rump
É isso, (isso) assim mantenho meu compromisso Minha indole não se encarde, a tarde a rima vem disso As beleza me brinda, com a inspiração dos antigo Tubaína no copo, a presença dos meus amigo
É só isso memo pra que vaidade na indumentária vou crendo nisso emquanto minha presença se faz necessaria na terra as ideia brota dentro do busão Patativa não fez medicina mas toco o coração quer mais que isso fi que ve probreza discaso agonia respeira fundo fecha o olho e solta poesia la em casa nunca teve nemhum hometeather surround mas não é miseria é que o bagulho la é underground
Vale a pena tá vivo, nem que seja pra dizer. Que não vale a pena tá vivo, mas vale a pena tá vivo. Rico nunca viu liberdade por andar sem escolta. Cê ri pra grana, mas quantas vezes a grana sorriu de volta? Ainda empilha, cerca o ouro num sinal de medo. Se fosse por merecimento ia os anel e os dedo. Tão ligado o porquê da conta bancária tão alta. Só tá sobrando lá, porque na de alguém tá em falta. E o jogo vira, ninguém sabe o que pode acontecer. Pensei que ia morrer de fome, comprei uma MPC. Fazer os bagulho acontecer de coração. Que nem os preto véi na antiga defendendo os cordão. Eu não caminho em vão, vô passando uns perrê. É aquela velha história de ver o copo meio cheio. Agradeço a Deus por dividir o 17 com Candeia. Na contenção eu olho, enquanto as preta passeia. Ó que firmeza minhas riqueza embelezando a quebrada. Eu tenho muito a perder, pra quem nunca teve nada. O Slim no M'Boi Mirim corta os violãozin mocado. Emicida no canto do quartim com o cadernim, calado. Quanto tempo a gente tem não é importante. Um dia tudo vai ter o destino do Império Ashanti.
sei que os orc faz a tristeza parecer mais forte mas ce nasceu pra viver, ou pra esperar a morte o sofrimento visivel da o pessimismo pros meus mas quem escreve o roteiro num é stanley kubrick é deus a cota é andar com fé que num costuma falha determinação, coragem, a força ogum é quem da pra raciocinar sem ira, me dispersar da mentira lembrar de cada palavra sabia da dona jacira com os epa hei iansã que a clara entoava na antiga no passim da formiga, pra que a cultura prossiga ó
zé keti, cartola, paulinho da viola na agulha pra eu ficar beeem é tipo um jackson do pandeiro somzin de verdadeiro sentimento que quem é tem net de gambi pra ver clipe, mp pra fazer beat, esses bagulho ai que deixa noiz zeeem mete na mala os disco tem que grava uns risco hoje, hé nem lembro tambeeem
Compositores: Leandro Roque de Oliveira (Emicida) (UBC), Valter Araujo de Souza (Slim Rimografia) (ABRAMUS)Editor: Laboratorio Fantasma (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC), Warner (UBC)Publicado em 2011 (15/Mar) e lançado em 2009 (01/Mai)ECAD verificado obra #5261216 e fonograma #1896765 em 21/Abr/2024 com dados da UBEM