Engrenagem Urbana
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Espiral (part. Fernanda Agnes)

Engrenagem Urbana


Somos frutos de pequenos sonhos, grandes ações
Essências, seres, símbolos emoções
Luzes, sinergia, elevação
Espirito, vibe, dimensão
Universo em expansão
Fé nos ancestrais, sinais, raízes, margens fluviais
Espelhos d'alma, espelhos d'agua, espelham magoas
Nascem malvas, almas, calmas amor é força
Assume formas, transborda, vaza, escorre
Evapora, renova, acolhe, ey
Quebra-se feito cristal, tal como a vida pede
Não se mede se perde, entre o tempo e o espaço
Entre o vento e o vácuo
As cores e a vertigem, em terras virgens
Recebe o raiar do dia
Repousa a mente sente, ousa destina, na retina de quem ama
A fonte da vida
Luz que me guia, pontos que ligam
Toca no intimo, toca no ritmo
Tao ínfimo, tão nítido, tão límpido
Transito entre tantas formas do meu eu
Podando as flores, com poderes, prazeres, pudores
Mal dizeres, mal vem deles, mudando os valores
Corruptos, insalubres, tangente, na gente, latente
Atente-se a o que esta a frente
Meu Cândia é cura, para quem procura
A beleza na moldura, a liberdade em fechadura
Fura a bolha e vai, como a folha levada
Na correnteza do rio, a ribanceira
Neblina cobre, a obra do criador
Ate a hora que seja perfeita para desvendar
Onde eu quero estar, onde posso estar
Tao pequeno sou, frente desse mar, posso fraquejar
Pelo que sou, faço pelos meus, e por onde for
Sem temer só ir. Posso existir, resistir
O lado mais vivo do verso, persistir
O lado mais limpo do verso
Luz que me guia, pontos que ligam
Toca no intimo, toca no ritmo
Tao ínfimo, tão nítido, tão límpido
Transito entre tantas formas do meu eu
Compositor: Fernanda Agnes / Samuel Porfirio

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