Facção Central

Resgate

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Alvará em São Paulo é assinado por legista, com cone, barreira, protegendo delegacia.

Com comboio metralhado na rodovia, o Mad Max no pedágio é campeão de bilheteria.

Apostei a ficha na autorização judicial, depois de um ano tuberculoso vou pro hospital.

Sair é como ganhar na loteria, num lugar onde aidético é tratado com aspirina. Bum, na caixa craniana do agente penitenciário, o moto boy não trouxe pizza, só um rifle de assalto.

Acidente simulado, uma strada, uma currier, disfarce de marronzinho, viatura da CET.

O QI, de barata não detectou o plano, se tem treino acelera o bonde azul e branco.

A chapa de aço do Alckymin, não me impediu de interagir, a AR15 é a alforria do quilombola aqui.

Sem imprensa não teve mega operação, só uma blazer na escolta resgatar foi mamão.

O PM se jogou embaixo do carro quando ouviu o estrondo do explosivo C4. Sem um sabonete da família, na cela punitiva, sem uma vírgula da lei de execução penal cumprida.

A solução é ligar pra quadrilha na rua, rouba a sala forte da PF, e financia minha fuga.

Alvará em São Paulo é assinado por legista.

Sobreviver ao bonde só com curso de apnéia, pra viajar sem ar na via aérea. Ouço o barulho da chave, o clique da fechadura, à luz invade o ambiente sombrio, vejo a rua.

O abrir da porta é como um copo d´água no deserto, é a volta da visão do cego.

È sem colar cervical, respiração boca a boca, oxigenação mecânica, o resgate vem à toa.

O pm quis água com o tórax dilacerado, peguei a RPK, e matei a sede do veado.

A visão é do lraque que o Bush mandou aniquilar, plagiei o soldado Ryan o Spilberg vai me processar.

Dei pauta pro Datena vencer a novela, queria ver discurso dormindo amarrado na janela.

Dormindo na privada, no buraco do esgoto, com ar com odor de transpiração de corpo.

Ninguém mata o diretor pra cumprir na Granja Viana, cansa o plástico na goteira alergia da muquirana.

A fiação descascada, a parede com lodo, cagar no saco de mercado assistido por 18.

E se eu mandasse sua mãe tira a calcinha e agachar, pra ver se tem droga na vagina o que você ia achar?

O herói morreu e com a pensão que deixou pra família, o herdeiro no futuro vai ser integrante de quadrilha.

Alvará em São Paulo é assinado por legista.

Esquece a água no quintal e ela te mata de dengue, o lixo mau cuidado volta como enchente.

Responsabilidade judicial vai além do veredicto, processo sem acompanhamento jurídico.

Dá em pena vencida, condenado em delegacia, uma pá de provisória merecendo pena alternativa.

Uns no fechado merecendo semi aberto, merecendo trampar de dia e só dormir no inferno.

Advogado só serve de pombo correio, onde bloqueiam celular a OAB, vira email.

Essas horas tão locando casa na imobiliária, pagando pedreiro pra cavar por baixo da muralha.

O cú de burro na torre não vai ver nada, nem vai parar de folhear a revista de mulher pelada.

O preso na sua porta querendo um carro, é comemoração do aniversário de São Paulo.

Prepara RG, carta com foto serve, pra liberar seu marido do IML. 3/4 do salário mínimo entendi a tática, me regenera fazendo embalagem plástica.

Pra eu sair e por naftalina no miquitório da Augusta, assim com 80 monto um boteco com sinuca.

Passageiro o vôo faz escala no seu funeral, seus bens viram Fall, pra resgate em dia de tribunal.

Alvará em São Paulo é assinado por legista.

Compositor: Carlos Eduardo Taddeo (Eduardo)
ECAD: Obra #3243734 Fonograma #1109043

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