Índios habitavam em paz as suas ocas Até que as raposas deixaram suas tocas Vieram pelo mar com a cruz e a espada Pra roubar e violentar a nova terra imaculada Pretensiosos, senhores da razão Queimaram na fogueira o valor da intuição Extermínios, catequeses e a ‘Santa' Inquisição São séculos de crime, tortura e escravidão
Navios negreiros não cruzam mais o oceano Mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando Impondo ao mundo a cultura do capital Materialismo, acúmulo e o pensamento individual
Abstrairei os ataques da propaganda E os valores egoístas que eles vêm para pregar A mentira secular de trabalhar para viver E a rotina angustiante de viver pra trabalhar A concorrência de mercado e a histeria produtiva A sociedade de consumo e seu sentido sem sentido Marginalizam o ócio e a vida contemplativa Sufocando almas num deserto criativo
Navios negreiros não cruzam mais o oceano Mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando Impondo ao mundo a cultura do capital Materialismo, acúmulo e o pensamento individual O sangue e o suor dos povos do mundo inteiro São oferendas colocadas no altar do deus dinheiro Mas essa forma de existência desumana e limitada Será em breve abolida e pelo amor superada
É fato sabido que o luxo só existe as custas de muita miséria Que o Bem estar social é privilégio de poucos E se pratica uma lavagem cerebral disfarçada com o nome de entretenimento Mas mesmo diante da maior das atrocidades, não experientaremos sentimentos como o ódio e o desprezo
Ao invés disso nossos corações transbordarão amor e compaixão.
Compositores: Danilo Ferreira Alves Cutrim (UBC), Nicolas Christ Fassano Cesar (UBC), Rodrigo Ferreira Costa (UBC), Vitor Isensee e Sa (UBC)Editor: Forfun (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2008 (01/Dez)ECAD verificado obra #6236635 e fonograma #1491271 em 21/Abr/2024 com dados da UBEM