G.R.E.S. Acadêmicos do Sossego
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Zezé Motta, a Deusa de Ébano

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Eu vi mamãe Oxum clarear a cachoeira
Eu vi mamãe Oxum clarear a cachoeira
Zezé Motta vai brilhar, nasce uma estrela
Sossego mandou me chamar, eu vou!
Ora yê yê, Oxum, aiê iê ô!
Ora yê yê, Oxum, aiê iê ô!

Deusa de Ébano, suba ao seu templo sagrado
Dionísio embriagado de alegria te oferta a lira de Orfeu
Ah, é uma honra! Eu já fui Conceição
Farei dessa avenida um quilombo
Nas voltas do meu coração

Volte a reinar, Xica da Silva!
Rufam os tambores por dignidade
Pois é, meu sangue não nega
Trilha sonora da senhora liberdade

Fiz dançar a hipocrisia numa negra melodia
Tenho a cor da noite, a dor ensina
Seja a luz que ilumina, ó divina!
Serei até quando a tela deixar meus nobres irmãos atuar
Onde o sol bate e se firma, abrem-se as cortinas
Negras estrelas caem do céu
Terá a igualdade um cintilante papel
Até breve, diva. Axé!
Muito prazer, eu sou Zezé

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