Estou fazendo fila

Bússola na mão estou me calibrando

Tiro rótulos, estou me curando

Eu quebro o silêncio, faço isso me juntando

amando de novo

Ajusto o veleiro e voo para longe

Eu cumpro o objetivo pelo qual estou suando

Acalme-se devagar, não estou com pressa

Agora eu me conecto, tenho fé

Eu levito como espuma fernet

Os golpes vieram e eu ainda estou de pé

Eu nunca confiei nos rostos ruins

Eu sou um caçador, não sou mais uma presa

Posta, quem não tropeça não aprende

Eu escolho ser o dono da minha empresa

Decreto concreto de amor e pureza

E eu não tenho o post, só tenho dados

O medo pressiona, eu uso isso como gasolina

Os ares mudam eu danço guaracha

Aponto para o que é dito boa sequência

Eu me perdoo por ser desrespeitoso

Por todas as vezes que quis ser perfeito

Não procuro desordem, quero ordem e seus efeitos

Aprendi a perder e ver o lado bom do defeito

Eu me perdoo por ser desrespeitoso

Por todas as vezes que quis ser perfeito

Não procuro desordem, quero ordem e seus efeitos

Aprendi a perder e ver o lado bom do defeito

Eu abro meus olhos, ainda estou respirando

Eu saio para o sol, ele me aquece

Eu olho para aquela estrela que continua me guiando

Admiro a lua que a luz está me dando

Minha avó costumava dizer que eu canto lindamente

Te mando um abraço de urso para o céu

Meu nono era um tano muito gentil

Obrigado a ambos por serem tão amorosos

Recebo sinais que indicam não sair

Você tem o dom, não perca seu eixo

as coisas dão errado, eles dizem, não reclame

Não se esqueça de buscar o que você merece

Falo com minha sombra, descanso minha luz

Desafios enfrentados eu risquei

Eu renasci para ser um pássaro e voar

Como a fênix eu acordo de novo

Claro que valho, claro que valho

Entrando no mundo hoje

Claro que eu mudo, é por isso que vou

Levando-me por peso e dando o que sou

Eu caio como um avião, queimo como fogo

Eu tomo uma limpeza e idiota, eu me recomponho novamente

Eu cuido do que digo e como vivo

Que eu respiro com que me inspiro

Eu me perdoo por ser desrespeitoso

Por todas as vezes que quis ser perfeito

Não procuro desordem, quero ordem e seus efeitos

Aprendi a perder e ver o lado bom do defeito

Eu me perdoo por ser desrespeitoso

Por todas as vezes que quis ser perfeito

Não procuro desordem, quero ordem e seus efeitos

Aprendi a perder e ver o lado bom do defeito

Eu sou o presente que eles me deram, não o que eles me machucaram

Os solavancos, os golpes mais fortes me fizeram

Eu sou o que eu quero, não o que eles disseram

Não cobro transporte do que viveram

nunca perdi sempre convencido

Realizando sonhos apagando objetivos

nunca se distraiu para sempre

Música tocando é meu incentivo

Eu moro na selva, esse é o meu clube

Há escuridão também luz

Fica grosso e pode ser assustador

Mas entre cipós eu posso escapar

Estou na minha esta é minha paixão

Eu me conecto com isso meu presente minha expressão

Quero facilidade, não quero prisão

Viver no presente essa é minha missão