Ai vai surgindo à lua Cheia como é linda Com os seus raios luminosos cor de prata Eu me recordo quando a lua vem surgindo Das noites lindas que eu fazia serenata Oh Lua Cheia o teu luar não envelhece E reconhece que pra ti eu já cantei tanto Porque deixaste eu ficar assim velhinho Eu hoje agarro meu pinho quero cantar e não canto
Quando eu enxergo o clarão da lua cheia Me dá vontade de andar pelas estradas Ansiosamente meu coração balanceia Oh Lua Cheia cadê minhas namoradas Eu hoje em dia não canto mais serenata Porque a velhice matou a minha mocidade Eu vejo a lua luminosa cor de prata E pouco a pouco vou morrendo de saudade
(-É brabo, mas a saudade malvada mata a gente!)
Quando eu morrer peço aos meus companheiros Me largue no terreiro e alguém cantando na rua No meu caixão me ponham um violão junto Pode ser que meu defunto ainda cante para a Lua Na minha campa dia santo e de finado Quero cantiga quero sorrisos e palmas O capelão que reze um terço cantado Será só isso que alegra a minha alma (-Vamô fecha as porteiras rapaziada)
por nelson de campos
Compositor: Leovegildo Jose de Freitas (Gildo de Freitas) ECAD: Obra #1015319 Fonograma #1122914