(Minha viola de pinho que hoje estás desolada Nós os dois sempre juntinho cantava nossas toada Pisando devagarinho numa noite enluarada Na janela de um ranchinho, pra cantar pra minha amada Foi com aquela serenata que nós fizemos na janela Lua clara cor de prata ali eu conquistei ela Para não dar uma rata eu já falei com os pais dela E ficou marcado a data pra nóis casar na capela)
Esparramaram um convite foram todos convidados Para o casório da Edite com o violeiro afamado Veio até gente da elite no cujo dia marcado E todos tinham apetite pra comerem leitão assado E todos tinham apetite pra comerem leitão assado
Quando eu voltei da capela já trazia o documento Eu já era esposo dela cheio de contentamento A Edite minha bela disse pegue o instrumento Sua viola amarela e faça um movimento Sua viola amarela e faça um movimento
E numas rimas singelas cantei com facilidade Agradecendo ao pai dela devido a sua bondade Por criar uma donzela bonita na flor da idade Assim tão linda e tão bela pra minha felicidade Assim tão linda e tão bela pra minha felicidade
A nossa felicidade só dois anos nos durou A malvada enfermidade a companheira levou Cantar não tenho vontade você nunca mais tocou Hoje só resta saudade do tempo bom que passou Hoje só resta saudade do tempo bom que passou
Compositor: Leovegildo Jose de Freitas (Gildo de Freitas) ECAD: Obra #2284955 Fonograma #1124066