Nasci lá na roça e me criei no mato No sistema antigo do caipira nato A minha palhoça lá no pé do morro Às margens das águas mais belas que eu acho São águas que batem na pedra da serra E caem borbulhando formando um riacho
Quando é madrugada o galo já canta Papai nos levanta e com o café quente Acorda moçada a tarefa te espera Covar o roçado e plantar a semente E lá pras dez horas mamãe está chegando Com os caldeirões de almoço pra gente
Depois da tarefa pegava a cabaça Jogava nas costas e enxadava leira Voltava fazendo um cigarro de palha No degrau da porta sento na soleira Lá vem a pequena toda sorridente Livrar os meus pés da botina gomeira
De segunda a sexta é trabalho duro No sábado a gente procura pagode Domingo é novena rezo na capela A vida é bela do jeito que pode E nos braços dela passo a mão no pinho E canto os versinhos que escrevi pra ela
Compositores: Sebastiao Ribeiro de Almeida (Gino) (SOCINPRO), Sebastiao Simao (Gilen) (ABRAMUS)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 2003 e lançado em 2003 (24/Jun)ECAD verificado obra #1787191 e fonograma #3091268 em 02/Abr/2024 com dados da UBEM