Vivendo entre feras da minha geração Predadores traiçoeiros sempre a espreita A ferida que dói demais é sempre a solidão Entro na floresta, sem medo, enfrento
Dose de álcool, aquece o neurônio Boto fogo no parque, faço da mente um brinquedo Voando como foguete, mantenho o balanço, vou fazer o meu castelo Sem cair num escorrego
Inevitável como areia no deserto Inabalável como uma estrutura de concreto Vendo Sol na minha frente, sem medo de ficar cego Toda essa luz revelou meu alter-ego
Fruto de infinitos processos, continuo mudando Nesses dias recessos, continuo amando Mergulho no teu sexo, me aprofundando A noite caindo, a gente trasando
Entro na escuridão, até fazer parte dela Conheço os inimigos, faço arte na guerra Quedas internas, intensas, submersas Entenda é o meu jeito de lidar com essa merda
Vivendo entre feras da minha geração Predadores traiçoeiros sempre a espreita A ferida que dói demais é sempre a solidão Entro na floresta, sem medo, enfrento
Dose de álcool, aquece o neurônio Boto fogo no parque, faço da mente um brinquedo Voando como foguete, mantenho o balanço, vou fazer o meu castelo Sem cair num escorrego
Já andei por muito tempo me sentindo morto Sem objetivo, achando tudo um saco Apodrecendo numa zona de conforto Hoje eu corro e nem me sinto cansado
Eu já não penso em tentativas, só no exito Sei que as expectativas podem ser um erro Tô pagando as dividas comigo mesmo Que custe a minha vida, não perguntei o preço
Entro na escuridão, até fazer parte dela Conheço os inimigos, faço arte na guerra Quedas internas, intensas, submersas Entenda é o meu jeito de lidar com essa merda
Vivendo entre feras da minha geração Predadores traiçoeiros sempre a espreita A ferida que dói demais é sempre a solidão Entro na floresta, sem medo, enfrento
Dose de álcool, aquece o neurônio Boto fogo no parque, faço da mente um brinquedo Voando como foguete, mantenho o balanço, vou fazer o meu castelo Sem cair num escorrego
Compositor: Raul Gondim Coelho (Gondim) ECAD: Obra #30060823