Pelos campos arei terreiros Pés na lama plantei sementes Para os ditos tão justiceiros Ai, deus meu! Nunca provei dos frutos das minhas mãos Nunca provei dos frutos das minhas mãos
As cidades, minha canseira Construí com tijolo e sangue Para os ditos tão justiceiros Ai, deus meu! Nunca provei dos frutos das minha mãos
E onde estão essa mãos que eu tanto canto? Por que não li seus nomes nos livros santos?
Eia cantar cansaço Ei rei meu Cana cortar com aço Ei rei meu Mira, me olha, danço Compreenderás?
Não E eu sei, calma é coisa nossa esse alegre estar “Justos” se comem, murcham se eu não gerar “Justos” não têm no peito esse seu cantar
E meu canto machuca ouvidos Corta sonhos, incomoda justos É aço cana corpos cortando A tempo e hora E Olha eu provando os frutos das minhas mãos Olha eu provando os frutos das minhas mãos Olha eu provando os frutos das minhas mãos
Compositor: Luiz Gonzaga do Nascimento Junior (UBC)Editor: Editora Moleque (UBC)Publicado em 2022 (26/Mai) e lançado em 1989 (01/Mai)ECAD verificado obra #5620382 e fonograma #33819963 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM