É um atentado à moral E aos bons costumes vigentes Por certo inconveniente Deixar esse homem doente Perambular pelas ruas A cometer tais falcatruas
Incompatível com os estatutos Dessa nossa gafieira Dançar dessa maneira Desrespeitando o salão Ferindo as regras do padrão
Fere as normas do edital de formação Da nossa firma atual Esse homem está enfermo E nem precisa exame sério Seu mal está constatado Depressa, depressa Põe no hospital
Deve ficar bem isolado Em um quarto bem fechado Sem portas ou janelas Pois, pode ser contagiante
Dieta mais que rigorosa Medicação bem adequada E muita, muita observação Pra que não haja agravante
E em tempo hábil deve ter Até o centro de controle Para testar a sua boa condição Se está fechada a ferida
Seu caso deve ser lá anotado Pro seu mau ser vigiado Ele requer muita atenção
Seu nome deve ser lá anotado Pro seu mau ser vigiado Ele requer muita atenção
Pois, traz perigo à nossa vida Não dou amparo, nem guarida Dou guaraná com formicida Ou até mesmo pesticida Pra acalmar minha dormida Não tô afim de pôr em risco A minha condição
Tá certo, doutor?
Compositor: Luiz Gonzaga do Nascimento Junior (Gonzaguinha) (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2003 (05/Fev) e lançado em 2003 (01/Mar)ECAD verificado obra #1497285 e fonograma #532204 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM