Eguada arisca, manhã cedo, geada grande Estùncia linda junto ao marco da fronteira Estampa rude de boinita retovada No trote largo da petiça piqueteira
Negro amarante que abre o peito no potreiro Ăra cavalo! olha a mangueira pilungama O tio nicĂĄcio saltou queimado pra o mate Lidou com as tranças e se amaziou com a prĂłpria cama
Ajeito as garras bem nas cruz do cabos-negros XergĂŁo, carona e o velho basto paysandĂș Aperto a cincha e dou um tapita nos pelegos E uma cuspida no bocal de couro crĂș)
De quatro-galhos quebro o tacho bem pachola Travo as esporas pra evitar arrependimento Alço a perna e sem receio levo o corpo Ouvindo os guizos da argola dos quatro tentos
Oigale-tĂȘ, coisa bem linda esse meu mundo Ganhar uns cobres sobre o lombo de um bagual Dando tirĂŁo na sorte arisca, campo a fora E ouvindo o vento a dedilhar no macegal
Compositores: Carlos Augusto Bayan Madruga (Carlos Madruga), Anomar Danubio Machado Vieira ECAD: Obra #161970 Fonograma #43558229