Jorge Bagre foi pescar nas águas do rio Jacuí Todos disseram: Não vá! Tem um minhocão ali Jorge foi pois é teimoso e todo mundo curioso Jogou o anzol no rio e o minhocão subiu
Jorge Bagre, foge dessa cobra Jorge Bagre, ela é igual tua sogra Jorge Bagre, foge logo homem Ou então o minhocão te come Esquece o anzol, recolhe outro dia Que cobra danada, estragou a pescaria
Outro dia Jorge Bagre voltou todo equipado Revólver, facão, bodoque, canivete e machado Jorge quis matar a cobra ali na beira do rio Quando viu o seu tamanho outra vez ele fugiu
Jorge Bagre, foge dessa cobra Jorge Bagre, ela é igual tua sogra Jorge Bagre, foge logo homem Ou então o minhocão te come Esquece tuas armas, recolhe outro dia Que cobra danada, estragou o dia
Não se dando por vencido, Jorge Bagre então pensou Tenho algo parecido, eis a solução que dou Jorge pegou sua sogra, jogou ela lá no rio Foi aquele rebuliço, e o minhocão fugiu
Jorge Bagre, muito obrigado Jorge Bagre, tu tens nos salvado Jorge Bagre, como faz agora Foi-se a cobra, ficou tua sogra Como vai pescar ali com aquele tribufu Esquece a pescaria e vai caçar tatu
Compositor: Leandro Ruppenthal ECAD: Obra #41324131