Calmo não, santo tão, flores e um pomar Palmeiras, orquídeas, estrada de chão. Porteiras e portais pra outra dimensão Paz, paz, o vento traz cheiro verde e hortelã Deitados enrolados, suspiros engritados e o luar a nos aconchegar Eu rezei pra que ela soubesse, mesmo que eu não dissesse: O amor vai se oferecer pra nos levitar. Os sois são mil a sós, o sangue nos lençóis Eu te ajudo com o martelo você prega os quadros. Tua saia que era vestido sopra leve, tomo um vinho Lá de casa olho sorrindo você linda colhendo manjericão Deitados enganados, trapilhos mal farrapos e o chorar a nos acorrentar Eu firmei com ela uma tese De que a gente se entregue sem pressa pro tempo rolar Deitado enrolado, suspiros engritados e o luar a nos aconchegar Não gritei pra que ela pudesse dormir um pouco mais e sonhar Que o amor se ofereceu pra nos levitar Eu aceito diante do altar Por você Por nós dois Pelos anos a sós O sois são mil e a voz dos traumas O peso que as almas têm Amém Os corpos jogados na cama no sofá O amor vai se oferecer pra nos levitar O amor se ofereceu pra nos levitar Libertar, ma petit ami Livrai-nos do mal E a dor que ele nos traz Eu tropecei pra que ela pudesse sorrir um pouco mais e evitar o mal E a dor que ele nos causa A dor que ele nos causa A dor que ele nos causa A dor que ele te causa.
Compositor: Lucas Aguiar Guido de Moraes (Lucas Guido) ECAD: Obra #9997790 Fonograma #9325045