Somos um ser só, mundos distintos Com almas acorrentas nos lados opostos de um labirinto O meu caminho, não é o seu Se alguém se encontra, é porque outro se perdeu
Nada a mais nem menos só queremos equilíbrio Paz, aqui jaz pros eternos inimigos Branco e preto agora também tem o colorido Quanto mais eu rezo pra unificar Mais o mundo fica dividido Tô sem alívio sem convívio, sem amigo Quando caio só apontam e ficam rindo Mundo onde confiança é uma loteria premiada Uns tem pouco, outros muito uns tem tudo outros nada Cada um na sua mas todo mundo na de ninguém Não dão a mão pro irmão Mas levanta pro céu quando fala amem Só por que convém, num mundo fictício Um vício em um só livro pra citar os seus versículos É ridículo, este místico que antecede as gerações Afirmam verdades não tarde caem em contradições Vários padrões, idiomas eu me deslumbro Sou um filho da pátria mas eu amo esse mundo Einstein que lutou pra encontrar a lei geral Eu luto pra uma lei que fale que o ser humano é igual Seja aqui ou na china, sem divisão geopolítica Verdade universal, dar ao homem a essência da vida Sem estar acorrentado a uma cultura singular Ter o livre arbítrio pra escolher o próprio lar Por isso eu sigo meu caminho eterno cosmopolita Que pinta o quadro branco do tempo com as cores da vida
Viajante, ignorando os limites impostos pelas fronteiras Semelhantes, porque todos somos um Com muitas crenças e bandeiras Onde o caminho me leva, a direção que aponta A viagem revela o destino que me encontra Muito além do horizonte, do horizonte Tô de passagem o meu destino é distante
Viajante, ignorando os limites impostos pelas fronteiras Semelhantes, porque todos somos um Com muitas crenças e bandeiras Onde o caminho me leva, a direção que aponta A viagem revela o destino que me encontra Muito além do horizonte, do horizonte Tô de passagem o meu destino é distante
Não vou dizer que tá certo o que eu digo ou penso Mesmo porque a razão se esconde no barulho do silêncio Mesmo que tantos caminhos levam a nenhum lugar Ninguém sabe o destino mas tem pressa pra chegar Fica nessa e deixa estar e começa a perguntar Se é isso que queria mas se deixa acomodar Pois não quer se incomodar e acha que já tá valendo Mesmo vivo eu duvido que o individuo tá vivendo Refém da própria rotina, repete e não termina Que a vida mal vivida oprimida determina Veja o medo predomina e controla os escravos Obedecem e não percebem que isso tudo tá errado É um caos organizado, ninguém vê mas é tão lógico E só tem tempo pro ponteiro do relógio E desde quando nasce a certeza é o óbito Que não entende qual o seu real propósito
Viajante, ignorando os limites impostos pelas fronteiras Semelhantes, porque todos somos um Com muitas crenças e bandeiras Onde o caminho me leva, a direção que aponta A viagem revela o destino que me encontra Muito além do horizonte, do horizonte Tô de passagem o meu destino é distante
Viajante, ignorando os limites impostos pelas fronteiras Semelhantes, porque todos somos um Com muitas crenças e bandeiras Onde o caminho me leva, a direção que aponta A viagem revela o destino que me encontra Muito além do horizonte, do horizonte Tô de passagem o meu destino é distante
Compositor: Guilherme Augusto Schulle dos Santos (Guiga) ECAD: Obra #22399813 Fonograma #16553972