Beijo que essa vida é curta Que essas águas correm sem destino Sem caminho pela madrugada Que essas flores morrem Luzes se apagam sem pecado Sem perda total
Beijo que essa noite é longa E o desassossego vira calma Corpo morto, viva alma Beijo que transforma em pedra Quebra feitiço, apara arestas Abre os olhos, me congela e ferve
Beijo que te quero quente, que te quero febre Que me quero ardentemente, mas Quem sabe se essa brasa ainda vai queimar? Beijo que te quero quente, que te quero febre Que me quero ardentemente, mas Quem sabe se essa brasa ainda vai queimar?
Eu beijo que um motivo basta Não há desculpa pela minha falta de toda ternura Deixo a minha marca sobre a boca tua Pele arrepiada Beijo que essa paz termina Vira uma piada Dessa nossa sina fica quase nada Beijo que me dá saudade, saudade e fúria Sempre tão selvagem mesmo pela estrada escura
Beijo que te quero quente, que te quero febre Que me quero ardentemente, mas Quem sabe se essa brasa ainda vai queimar? Beijo que te quero quente, que te quero febre Que me quero ardentemente, mas Quem sabe se essa brasa ainda vai queimar?
Até o dia raiar Até a fera que mora aí dentro Conseguir escapar Pra me devorar
Beijo que te quero quente, que te quero febre Que me quero ardentemente, mas Quem sabe se essa brasa ainda vai queimar? Beijo que te quero quente, que te quero febre Que me quero ardentemente, mas Quem sabe se essa brasa ainda vai queimar?
Compositor: Guilherme Porto Eddino (Guilherme Eddino) ECAD: Obra #12511777 Fonograma #10372576