Guilherme Eddino

Suave

Guilherme Eddino


Essa roseira quase morta
Que não dá rosa jamais
Sempre sussurra nesse vento
Essa canção tão crua e torta
Quase versos irreais
Para esse meu ouvido lento
Chegando leve à minha porta
Diz sem menos, diz sem mais
Tudo que há tanto tempo eu tento

E a roseira quase morta
Que não vai brotar jamais
Quando menos se esperar
Vai voltar a viver
Num momento

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