Deixa menina minha viola que todo canto que eu faço é teu, se descombina eu vou-me embora e não consola mais esse breu A lua nasce tem tantos anos, quanto engano já doeu o beija-flor em nossa janela buscando o doce que você deu a samambaia está sempre bela, pelos cuidados que recebeu
Lá vem Cristina com seu passinho manso Popoto contrariado, desafinando o "todo cuidado" amam-se muito, mas não vai bem esse casamento haja ungüento que cure a sorte Estão num momento em que a convivência já "tá "criando tanto "fandango" mando e desmando, inoperando todo o encanto Para Cristina o Popoto só toca viola, até dá bola, mas nenhuma no gol - deixa Cristina de inventar caraminhola chega de hora, se desenrola falar de mim prá todo mundo - que bueiro!!! não dá dinheiro, o teu amigo sou eu
Deixa menina minha viola que todo canto que eu faço é teu, se descombina eu vou-me embora e não consola mais esse breu A lua nasce tem tantos anos, quanto engano já doeu o beija-flor em nossa janela buscando o doce que você deu a samambaia está sempre bela, pelos cuidados que recebeu
E assim Cristina foi conformando um pouco Popoto, cabeceando, beijou o seu rostinho brincando todo domingo escutam o "chorinho na feira" e sem "brigueira" os seus carinhos foram voltando De vez em quanto praticam uma briguinha de galo e no intervalo o tempo vai marcando a folhinha e assim a rinha não incomoda mais a vizinha na vida deles ninguém mete a colher Pára, Popoto, de "quizira", de "fiola" de "rami-rami", de rasga bola para nenhum é bom a vida que esfola "erra de mim", "embora se violar"
Compositores: Simone Vagnini Guimaraes (Simone Guimaraes), Carlos Althier de Souza Lemos Escobar (Guinga) ECAD: Obra #922201 Fonograma #1066363