Rio de janeiro, rio bandoleiro, Rio violeiro (mocidade...) Nasci no fundo do rio, Sou um peixe arredio Caranguejo e siri (acari, bariri) Meu pé pisou muito barro mas tirei Muito sarro / com a mãe do amauri (bem perto dali, no andaraí) E nos domingos de ramos fui eu (sou mais eu) Bóia de pneu (com a irmã do aristeu) Que brenhas e prenhas subi no vaivém Na linha do trem Rio de janeiro, rio presepeiro, Rio pagodeiro (densidade...) Minha alma canta um pagode. Mas o cartaz diz "não pode Cantar nesse bar" (seu manoel o Que que há) Virgem maria da graça me beija Me abraça Mas não quer me dar (se namorar, É pra casar) É muita areia pro meu caminhão Mas que suspensão (ai, meu São cosme e damião!) Me leva contigo de kombi ou de van Pro maracanã Rio de janeiro, rio cascateiro, Rio do funkeiro.../ me casei Com essa cidade bonitinha e má Sobrinha-neta de estácio de sá Filha de cunhambebe Baby, baby, baby, i love you Mas o meu samba não é de bangu Um bairro bom, mas quente pra chuchu, Minha moça bonita!
Texto: O corpo do rio se divide em mar, Montanha, floresta e algumas - digamos - cascatas Mas tem uma coisa: A alma é uma só e nenhum túnel ou Via expressa Pode dividir essa alma em duas
Vou... pro largo do tanque Lá tem baile funk Tudo sangue bão / não tem alemão Rio de janeiro...
Compositores: Carlos Althier de Souza Lemos Escobar (Guinga), Nei Braz Lopes (Nei Lopes) ECAD: Obra #275745 Fonograma #286745