Guinga
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Simples E Absurdo

Guinga


O olho claro no cabelo cor da noite
Riso branco feito açoite no olhar de paranóia
Aqui Ă© cĂșmplice o que Ă© simples e absurdo:
Esmeralda no veludo, onça negra com jibóia

O que Ă© quente se reĂșne ao que Ă© gelado:
Dois vaga-lume agarrado na casaca do pingĂŒim
O que Ă© sagrado vaticina o que Ă© pecado:
Dois louva-Deus afogado em piscina de nanquim

De que se ri DiacuĂ­?
Farsante finge um piti:
Gelo picado desmanchando dentro de um daiquiri...
Noturna sanguessuga suga o meu sossego pra si
Feito o morcego enxuga o suco-seiva do sapoti

Quem vĂȘ a corça que hĂĄ em ti
NĂŁo pressente o javali
Que espreita a vĂ­tima na Ă­ntima clareira ao luar
Quem olha a jovem encantada tão bonita dançar
NĂŁo vĂȘ que a louca desgrenhada premedita matar

Ai, prenda minha, verde-preta que me abate,
Andorinha no abacate, luto sobre o beija-flor...
Salve Rainha, chega dessa ladainha,
Que o amor que tu me tinha era pouco e se acabou

Compositores: Aldir Blanc Mendes (Aldir Blanc), Carlos Althier de Souza Lemos Escobar (Guinga)
ECAD: Obra #1152569 Fonograma #28367038

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