Lembrei daquela sexta-feira Pé descalço e poeira Menino que se achava dono da quebrada inteira Debicando pipa saudade dessa idade Nunca tive nada mas tinha minha vaidade
Entre o sonho da bicicleta Quem sabe a mobilette Carrinho de rolimã não atiçava as periguete E que se foda o personagem que quer me ver infeliz Que olha pro meu troféu mas não vê minha cicatriz
Os vizinhos xaropando com o som desses cara-preta (não abaixa não, não abaixa não, não abaixa não) Me deixa longe dessas treta Não vou perder meu tempo com indireta na minha letra (ow trás outra cerveja pra mim aí) Me deixa longe dessas tretas
Essas dona sensual mexe com minha mente Me deixa muito louco sem usar entorpecente Mas eu sou paciente, porém meio delinquente Os olhos observam mas o coração que sente
Começo pode ser final, final pode ser começo A escolha de um sonho claro que vai ter um preço Hoje é rolê de aro 20, champanhe nessa suíte Tá vendo o lado bom mas não me viu no maderite
Então quer me taxar de boy, não sabe meu passado Quem disse que o favela não pode morar no lago? E dar um frevo tipo aqueles que rola lá em dubai Acordar no outro dia com a ressaca do carai
Lembrei daquela sexta-feira Pé descalço e poeira Menino que se achava dono da quebrada inteira Debicando pipa saudade dessa idade Nunca tive nada mas tinha minha vaidade
Entre o sonho da bicicleta Quem sabe a mobilette Carrinho de rolimã não atiçava as periguete E que se foda o personagem que quer me ver infeliz Que olha pro meu troféu mas não vê minha cicatriz
Os vizinhos xaropando com o som desses cara-preta (não abaixa não, não abaixa não, não abaixa não) Me deixa longe dessas treta Não vou perder meu tempo com indireta na minha letra (ow trás outra cerveja pra mim aí) Me deixa longe dessas tretas
Essas dona sensual mexe com minha mente Me deixa muito louco sem usar entorpecente Mas eu sou paciente, porém meio delinquente Os olhos observam mas o coração que sente
Eu quero a quebrada sorrindo E a tristeza na lona Os pivete jogando nos time de barcelona E se hoje tá de nike já teve com pés no chão Pra provar que o corpo pobre a mente rica faz milhão
Quantas vezes meu choro já regou meu sonho O pensamento alto igual nuvem no céu Talvez seja por isso que hoje componho Meu sentimento num pedaço de papel
Lembrei daquela sexta-feira Pé descalço e poeira Menino que se achava dono da quebrada inteira Debicando pipa saudade dessa idade Nunca tive nada mas tinha minha vaidade
Entre o sonho da bicicleta Quem sabe a mobilete Carrinho de rolimã não atiçava as periguete E que se foda o personagem que quer me ver infeliz Que olha pro meu troféu mas não vê minha cicatriz
Os vizinhos xaropando com o som desses cara-preta (não abaixa não, não abaixa não, não abaixa não) Me deixa longe dessas treta Não vou perder meu tempo com indireta na minha letra (ow trás outra cerveja pra mim aí) Me deixa longe dessas tretas
Essas dona sensual mexe com minha mente Me deixa muito louco sem usar entorpecente Mas eu sou paciente, porém meio delinquente Os olhos observam mas o coração que sente
Compositores: Gustavo da Hungria Neves (Hungria) (UBC), Sergio Ricardo Ferreira da Silva (Kadyn) (UBC)Editor: Atracao Producoes (UBC)Publicado em 2017 (13/Fev) e lançado em 2017 (20/Fev)ECAD verificado obra #16335818 e fonograma #13081432 em 03/Mai/2024 com dados da UBEM