Jacó e Jacozinho
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Fazenda Santa Luzia

Jacó e Jacozinho

Ninho De Cobra


No começo de Janeiro
Um convite eu recebia
Fui conhecer o Sítio Estrela
Pertinho de Alexandria
Encontrei só gente boa
Meu Deus quanta cortesia
Passei por dentro de Assis
Cidade limpa e sadia
Esta moda não é lenda
Eu hospedei numa fazenda
Por nome Santa Luzia

Eu vi beleza e riqueza
Que a muito tempo não via
Honestidade e respeito
Lá naquela moradia
O seu dono conversava
Com classe e categoria
Esta fortuna ganhei
Mas não foi na loteria
No lombo de burro bravo
Trabalhei igual escravo
Pra chegar onde eu queria

Trabalhar não mata a gente
Se matasse eu morreria
Quatro e meia da manhã
Pelo mundão eu saía
Comprando boiada magra
Depois de gorda eu vendia
A minha tropa ensinada
Junto comigo sofria
A minha esposa adorada
Me ajudou desesperada
Só fazendo economia

Eu ouvi com atenção
O que o grande homem dizia
Os seus olhos confirmaram
As belezas que eu via
O verde do colonião
As suas terras cobria
Os touros brancos de raça
Vacada branca de cria
Lá na beira do Panema
Deus me deu o grande tema
Desta simples melodia

Eu descobri um tesouro
Que ainda não conhecia
Família do Durvalino
Só me deu muita alegria
Sua esposa e seus filhos
São três grandes simpatias
Seu filho é seu grande amigo
É bom que não tem quantia
Um bom amigão que vale
O Durvalino Murale
Mereceu esta poesia

Compositores: Amado Jacob (Amado Jacozinho), Lourival dos Santos, Moacyr dos Santos
ECAD: Obra #18170 Fonograma #1321514

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