Noites grandes campos largos E um amargo pra os recuerdos Sombras grandes no arvoredo Luar bebendo canhar Onde a flor da madrugada, esperei por mais de ano Vem sorver meus desenganos num mate pra minha amada E a luz que vem lá do céu e traz envolta num véu Pra matear na noite calma Meus olhos buscam a ternura Da face morena e pura luzindo a paz da tua alma
Mesmo num banco vazio Teus olhos claros de rio Trazem a paz que mereço por amar quem já partiu A saudade é como um frio que encaranga corpo e alma E quando vem nos traz a calma ao meu semblante sombrio E neste sonho acordado, te sinto flor madrugueira Abrindo as minhas porteiras pra afogar a solidão
No silencio do galpão Entre a paz do teu aceno Choram dois olhos morenos Pra dor de um só coração
Naquela tarde sombria Eu sentia a dor de tantos Que plantam no campo santo Mais que um pedaço de si Me ajoelho pensando em ti Numa prece frente a cruz Que Deus te de paz e luz E acalme um pouco meu pranto
E a luz que vem lá do céu e traz envolta num véu Pra matear na noite calma Meus olhos buscam a ternura Da face morena e pura luzindo a paz da tua alma
Mesmo num banco vazio Teus olhos claros de rio Trazem a paz que mereço por amar quem já partiu A saudade é como um frio que encaranga corpo e alma E quando vem nos traz a calma ao meu semblante sombrio E neste sonho acordado, te sinto flor madrugueira Abrindo as minhas porteiras pra afogar a solidão No silencio do galpão Entre a paz do teu aceno Choram dois olhos morenos Pra dor de um só coração Pra dor de um só coração
Compositor: Jairo Alvino Fernandes ECAD: Obra #2992840 Fonograma #1380208