Velho mate-chimarrĂŁo As vezes quando te chupo Eu sinto que me engarupo Bem sobre a anca da histĂłria, E repassando a memĂłria Vejo tropilhas de um pĂȘlo Selvagens em atropelo Entreverados na orgia Dos passes de bruxaria Quando o feiticeiro inculto Rezava o primeiro culto Da pampeana liturgia!
Nessa lagoa parada Cheia de paus e de espuma Vão cruzando uma, por uma, Antepassadas visÔes Fandangos e marcaçÔes Entreveros e bochinchos Clarinadas e relinchos Por descampados e grotas, E quando tu te alvorotas No teu ronco anunciador Escuto ao longe o rumor De uma cordeona floreando E o vento norte assobiando Nos flecos do tirador!