Valente galo de rinha, guasca vestido de penas! Quando arrastas as chilenas No tambor de um rinhedeiro, No teu Ămpeto guerreiro Vejo um gaĂșcho avançando EnsangĂŒentado, peleando, No calor do entreveiro!
Evoco neste teu sangue Que brota rubro e selvagem Respingando na serragem, Do teu peito descoberto, O guasca no campo aberto, De poncho feito em frangalhos, Quando riscava os atalhos Do nosso destino incerto!
Deus te deu, como ao gaĂșcho, Que jamais dobra o penacho, Essa altivez de Ăndio macho Que ostentas jĂĄ quando pinto. E a diferença que sinto Ă que o guasca, bem ou mal, SĂł luta por um ideal E tu brigas por instinto!