Um homem é um Arvore É o milagre que se repete eternamente Na multiplicação dos frutos O exemplo da solidariedade que da e recebe a seiva permanentemente Se uma arvore Cai Mil outras estão nascendo
Cruza um pressagio triste A floresta emaranhada Cheira incenso de queimada Numa verde catedral Folhas qual carpideiras Vão choramingando ao vento Espalhando seus lamentos anunciando morte está
Prantos por uma vida Fatalmente sentenciada sinos de Morte Matada Redobram num matagal
Uma arvore será, berço e caixão Uma arvore será, sombra e amor Uma arvore será, tocha de luz Espinho e cruz
Esse homem a quem outro sentenciou Sempre arvore será, de sombra e amor Sempre arvore será, tocha de luz Espinho e cruz
Uma espingarda espera Entre as sombras assustada Sua alma de arvore espantada Deve a outra arvore matar Destino miserável Foi madeira quando criança Hoje chumbo de vingança Guarda entranha vegetal A historia esta esperando Chovem balas qual machados Vida e tronco derrubados Adubo de seringais
Uma arvore será, berço e caixão Uma arvore será, sombra e amor Uma arvore será, tocha de luz Espinho e cruz
Esse homem a quem outro sentenciou Sempre arvore será, de sombra e amor Sempre arvore será, tocha de luz Espinho e cruz
Compositores: Alberto Nereo Casuccio (Alberto Cabana), Enrique Fernando Berguenfeld (Enrique Bergen) ECAD: Obra #122828 Fonograma #43053101