Jessé
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Coroa de Espinho

Jessé


E uma farpa de sol fere a manhã
Morrer já não se morre mais de amor
Parece que esse mundo é de satã
E a fera é quem agra chicoteia o domador
E uma ponta de luar azula a noite
Amar já não se ama mais sem dor
Parece que esse mundo é de satã
Pois o dia é do pecado e a madrugada é do pavor
Meu coração já não transborda
A lira está sem corda
Quem passa não se importa
Se é noite ou se é aurora
A Rosa é cultivada pelo espinho que produz
E o homem é seu carrasco em sua própria cruz

Compositores: Sergio Nobre do Areal Souto (Sergio Souto), Joao Batista Maranhao Filho (Jota Maranhao)
ECAD: Obra #60279

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