Um xergão velho surrado carona forte de sola Um basto quatro cabeças das bandas de paysandu As barrigueiras de espelho são feitio do tio Camilo Pelego é do meu estilo, sovado e com carnal cru O laço de doze braças enrodilhado nos tentos Um mouro de fundamento arrucinado ao meu gosto Um chapéu bem desabado pra os tempos feios de inverno O poncho parceiro eterno pr’algum mangaço de agosto
Quando se deixa uma estância sonhos e pingos por diante A estampa me garante a vida noutra querência A alma carrega a essência de campeiro e domador E as marcas do tirador são a minha confidência E as marcas do tirador são a minha confidência
Uma pilcha de respeito o cavalo de valor Um sonho de domador com estampa bem campeira A alma é traiçoeira quando se fala em querência Mas se carrega a vivência com retoques de fronteira Um bagual baio por diante pra sova bem despacito Mas se acaso houver cambicho n’algum volteio deixada Pé nas garra na ramada pra alguma estância ou bolicho Pra ajeita o baio a capricho e leva-lo pra uma amada
Quando se deixa uma estância sonhos e pingos por diante A estampa me garante a vida noutra querência A alma carrega a essência de campeiro e domador E as marcas do tirador são a minha confidência E as marcas do tirador são a minha confidência
Quando se deixa uma estância sonhos e pingos por diante A estampa me garante a vida noutra querência A alma carrega a essência de campeiro e domador E as marcas do tirador são a minha confidência E as marcas do tirador são a minha confidência
Compositores: Joao Luiz Nolte Martins (Joca Martins), Eduardo de Souza Soares (Eduardo Soares), Fabricio de Oliveira Pereira (Fabricio Harden) ECAD: Obra #4547868 Fonograma #1176871