É deste pago fronteiro, mesclado por contrabandos E alguns costumes hermanos, que trouxemos ideais De sermos todos iguais, levando a pampa no peito Retratando os nossos jeitos, de gaúchos e imortais
Coxilhas, várzeas e cerros, chão de todos os pampianos Da onde sacam tutanos pra seguir a velha estrada De domas, lidas, tropeadas, calmarias e atropelos Não fosse um gado sinuelo guiando toda a boiada, toda boiada.
Refrão É nesta terra gaúcha, brasileira e oriental, Paisana e meridional que forjamos nossa estampa Orgulho imortal acampa, pra mostrar raça e valor E trazer junto o amor, a pátria aos olhos da pampa. (2x)
No encordoado das cercas, o vento norte assobiando A peonada despertando, despedindo madrugadas O verde branco de geada, mais uma manhã de agosto Pois tem serviço no posto, pra aquecer a alma gelada
Um ronco ao final da lida, o coscorro e a barbela São melodia singelas, pra o ouvido dos vaqueanos E ai que ser soberano ao exaltar nossa terra Pois foi à bala e a guerra que nos tornamos pampianos, pampianos.