Talvez um dia, por descuido ou fantasia Helena, Helena, Helena... Nos meus braços debruçou Foi por encanto ou desencanto Ou até mesmo por meu canto ou por meu pranto Ou foi por sexo ou viu em mim o seu reflexo Ou quem sabe uma aventura ou até mesmo uma procura Pra encontrar um grande amor
Mas hoje eu sei que um dia, por faltar telefonema Helena, Helena, Helena... Nos meus braços pernoitou Foi por acaso, por um caso Ou até mesmo por costume, pra sentir o meu perfume Dar amor por um programa, dar seu corpo num programa Hoje vai e nem me chama Um adeus é o que deixou
Talvez um dia, por esperança ou ser criança Deixei Helena, Helena... Com seus braços me guiar Fui sem destino, tão menino E hoje eu vejo o desatino, estou perdido numa estrada Peço ajuda a quem passa, tanto amor pra dar de graça Todo mundo acha graça Desse fim que me levou
Maria Helena e seus homens de renome Entre eles fez seu nome E entre eles se elevou Foi sem amor, foi sem pudor Mas hoje entendo o jeito desses pra salvar seus interesses Dar seu corpo custa nada e com ar de apaixonada Em suas rodas elevadas Seu destino assegurou
Talvez um dia, por desejo de poesia Helena, Helena, Helena... Talvez queira dar a mão Talvez tão tarde, até em vão Quem saiba eu tenha um rumo à vista ou quem sabe eu nem exista Ofereço este meu canto a qualquer preço, a qualquer pranto Não quero amor, não se discute Eu procuro quem me escute
Compositor: Alberto Batista de Castro Land (A. Land) ECAD: Obra #18259 Fonograma #1084845