Leo e Luccas
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Fazenda da Mata

Leo e Luccas


QUE SAUDADE TENHO, MEU SERTO QUERIDO
NESSA VIDA LOUCA AQUI DA CIDADE TENHO SOFRIDO
NAO DURMO DIREITO NESSA CORRERIA
TUDO DO AVESSO, NAO FOI ASSIM QUE SONHEI UM DIA
QUE SAUDADE TENHO, DE ACORDAR CEDINHO
MEU DESPERTADOR ERA O CANTAR DE UM PASSARINHO
LAVAVA MEU ROSTO COM AGUA DA BICA
QUE SAUDADE TENHO DESSA MINHA VIDA RICA

QUE SAUDADE TENHO DA VIOLA
DO SEU PONTEADO DE TARDINHA
DO MEU PAI CANTANDO APAIXONADO
SO PRA AGRADAR MINHA MAEZINHA
NO FOGAO DE LENHA UMA CHALEIRA
PANELA DE PEDRA, COISA FINA
MAMAE PREPARANDO NOSSA JANTA
SOB O CLARAO DA LAMPARINA

QUE SAUDADE TENHO, LA DA MINHA TERRA
FAZENDA DA MATA E O MEU RANCHO LA NA SERRA
O CHEIRO DO MATO E A CACHUEIRA
DE LONGE ESCUTAVA A BATIDA DA PORTEIRA
MINHA MAE DIZIA, VEM PRA CA MEU FILHO
TEM CAFE COM BROA E BISCOITO DE POLVILHO
FLHO NAO ESQUEÇA DA AVE MARIA
DE AGRADECER NOSSO SENHOR POR MAIS UM DIA

QUE SAUDADE TENHO DA VIOLA.......

Compositores: Valdeci da Silva Araujo (Luccas), Claudinei da Silva Araujo (Leo)
ECAD: Obra #3805440

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