Leon Gieco
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Canción Para Carito (tradução)

Leon Gieco


Canção Para Caritas


Sentado sozinho em um banco na cidade

com os olhos lembrando-se da costa

A sua sorte seria dividido

meia verdade, metade mentira

como prometido esperança dos pobres

Andando sozinho sob a garoa cinza

fingir que sua vida era difícil aqui

porque você mudou um mar de gente

para que rege a flor

mirá o rio nunca deu cor

Carito, solte a sua dor

diamante torna-se um rasgo

entre minhas cordas

Carito, deixa cair sua pedra

voar como a sabiá

na primavera

Em Buenos Aires são os sapatos modernos

mas não parece na praça da aldeia

deja sua menina luz

secretamente falar com a canção

para iluminá-lo um pouco de sol

Qualquer semente, quando moído, você quer ver

a mesma estrela que à noite

que salvou o pico agudo

protegendo-a na escuridão. Seagul

varrendo as ranhuras

Carito, eu sou seu amigo

Eu ofereço árvore

para o seu ninho

Carito, solte sua música

fã no meu acordeão

está esperando

Canción Para Carito


Sentado solo en un banco en la ciudad

con tu mirada recordando el litoral

tu suerte quiso estar partida

mitad verdad, mitad mentira

como esperanza de los pobres prometida

Andando solo bajo la llovizna gris

fingiendo duro que tu vida fue de aquí

porque cambiaste un mar de gente

por donde gobierna la flor

mirá que el río nunca regaló el color

Carito, suelta tu pena

se haga diamante tu lágrima

entre mis cuerdas

Carito, suelta tu piedra

para volar como el zorzal

en primavera

En Buenos Aires los zapatos son modernos

pero no lucen como en la plaza de un pueblo

dejá que tu luz chiquitita

hable en secreto a la canción

para que te ilumine un poco más el sol

Cualquier semilla, cuando es planta, quiere ver

la misma estrella de aquel atardecer

que la salvó del pico agudo

refugiándola al oscuro

de la gaviota arrasadora de los surcos

Carito, yo soy tu amigo

me ofrezco árbol

para tu nido

Carito, suelta tu canto

que el abanico en mi acordeón

lo está esperando.


Compositores: Antonio Ros Tarrago, Raul Alberto Antonio Gieco (Gieco Leon)
ECAD: Obra #647242 Fonograma #1453749

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