Isto é dedicado pra todos esses brancos corajosos

Pra todos esses negros de responsa!

Em especial a todos esses malvados

Que querem ver uma mudança!

Eu não me auto-marginalizo, nem me auto-discrimino

Sei que não se sente bem quando ao seu lado caminho

Tem gestos tão finos que se nota que é vulgar

E que só tenta uma melhor pessoa aparentar

Lhe queria perguntar, como se sente ser

Aquele ser com a qual não tem nada a ver

E além disso colocar uma série de frases na boca

Que não encaixam com o que a simples vista não se nota

A sua única verdade é que tudo é mentira

E que é um grande imbecil aquele que a sua postura admira

Porque aqueles que olham por cima do ombro

Permanecem na superfície, não tocam o fundo

E quão profundo pode ser um ser humano

Que escrupulosamente deixa no alto uma mão

E que tão justo é aquele que ganha muito

Se para ganhar tem que jogar sujo

Olha parceiro, tu tem dinheiro? Ok! Eu te felicito!

Tem carro, cheira bem? Ok! Eu te felicito!

Não tente me humilhar me tratando de longe

Porque cada dia está mais perto de um bom rodopio

Eu permito que me ignore, não que me pisem

Não acredite em tudo o que por ai de mim se dizem

Que os comentaristas andam ultimamente sem emprego

E com desejos de manchar expedientes

E embora minha moradia não encaixe em sua festa de terno

Não fará que o meu rosto baixe e me envergonhe das minhas tatuagens

Relaxe os seus olhinhos, não me encare por favor

Não roubo enfeites, olhe-me como um portador de amor

Amor a minha família, amor ao correto

Amor a cor da pele que levamos por dentro

Amor a um sentimento, não a marcas registradas

Amor pelo amor, não amor por algo que não é nada

E é que nada tem um valor tão grande

Quando com tão pouco nos sentimos importantes

Assim que meta a saudação por onde melhor lhe caiba

Eu sim sei quem sou, além do que não sabem

Refrão:

E quanto eu tenho é quanto eu valho e quanto eu valho isso depende

Do que aparenta eu monetariamente

Espero que, equivocar essa gente

Como assim, vou seguir sendo o mesmo de sempre

Aproxime, venha, não deixe que te contem, NÃO!

Nem tão covarde, nem tão valente, EU!

Nem tão distinto, nem tão comum

Aldo! Assim simplesmente...

Eu sou humilde natural, senhor conceda um lugar aí

Que tenta ser feliz como muitos

Tem que ver porque querem mudar a mim

Se eu não sou nem refrigerador nem russo

O que é gerente hoje amanhã pode ser um tonto

A vida da mais voltas que o antigo M3

Mude-se de nuvens, deixe-se de abuso

E não cuspa mais pra cima que se pode molhar depois

Aldo:

E embora a minha beleza não lhe descaracteriza a embriaguez

Eu vou continuar sendo assim se assim me quer a minha mãe

Algum dia lhe mostrarei que não sou mau não

Pra que metam o dedo onde o sol não bate

Suas palavras rebuscadas, enfie-as no cu

Sua puta elegante, enfie-a no cu

Suas idéias equivocadas, enfie-as no cu por favor

Como um surf em seu escritório e a cagar ouro-chapeado

Não sou o que pareço, sou diferente do resto

Eu gosto de rap, rum e basquete

Sou mais honesto que você um milhão de vezes

Que atua com bondade só quando lhe favorece

Disputas moralistas entre velhas putas crescem

Parceiras insatisfeitas que não gozam faz meses

Fofocas que enfurecem, porque a do segundo andar

Tem 15 e a seu passo lhe tira o leite

Então se divertem com a vida alheia é claro

A TV na varanda e o telefone na mão

E falar dos outros porque não tem mais o que fazer

Se o marido está roncando e não se quer meter

Aparências, ninguém mais é sincero

Agora tudo é interesse e por dinheiro

Te lembrar eu quero, que embora você vista de seda

Você sempre será uma toalha de mesa de refeitório operário

Me diga Sepero o que há de mal em ser assim

Em defender o que sentimos se nos sentimos feliz

Por isso eu aconselho a todos os negros desse país

Que para entrar em casa de branco não alisem o cabelo

Há policiais por ai que se embebedam, não se surpreenda

E se metem a dançar e a tocar para os homens

Depois não se lembram no dia seguinte

E você me desculpa mas pra mim isso é uma viadagem

Eu imagino você sentado na sua cadeira

Me da vontade de fazer cocô e de pedir a sua gravata

Pra limpar o que me resta entre o cu e o rabo

E depois do nada colocar em seu próprio pescoço

Ye-yo ya-yo de he-yo hu-yo

Para evitar um problema e a trapaça suja

Porque o dia que tiver o coque girado a 180 graus

Lhe vou dar o piano que nem Chucho Valdés tem tocado

Desatualizados sempre é passado, por onde quer que andaram

Tenho deixado demonstrado por todos os lados que Aldo não mudou

Tchau peixe, nós comemos onde quiser

Que apesar de que as suas escamas brilhem eu conheço a sua ciguatera

Refrão:

E quanto eu tenho é quanto eu valho e quanto eu valho isso depende

Do que aparenta eu monetariamente

Espero que, equivocar essa gente

Como assim, vou seguir sendo o mesmo de sempre

Aproxime, venha, não deixe que te contem, NÃO!

Nem tão covarde, nem tão valente, EU!

Nem tão distinto, nem tão comum

Aldo! Assim simplesmente...

Eu sou humilde natural, senhor conceda um lugar aí

Que tenta ser feliz como muitos

Tem que ver porque querem mudar a mim

Se eu não sou nem refrigerador nem russo

O que é gerente hoje amanhã pode ser um tonto

A vida da mais voltas que o antigo M3

Mude-se de nuvens, deixe-se de abuso

E não cuspa mais pra cima que se pode molhar depois

É como deitar no Havaí

E acordar bêbado no parque G

Não negue muita água porque o passado tem sede

Hoje tu anda de carro quem sabe amanhã a pé

La Aldea!

Real 70!

Dizem que...

Você é que sabe da sua consciência!

Você é que sabe da sua consciência!

Você é que sabe da sua consciência!

Continue vivendo da aparência...