Minha infância passei lá na roça, oh que vida gostosa que eu tinha. Meu pai era um homem forte minha mãe muito alegre novinha Os vizinhos da redondeza lá de casa então não saiam Eu confesso que nunca me esqueço dos bailes, e da festa e dos terço. Que papai quase sempre fazia.
Quando eu completei quinze anos, certo dia meu pai decidiu. Nos vamos mudar pra cidade com a noticia meu peito partiu Deu quase de graça a nossa mudança o que não vendeu ele repartiu O nosso cavalo de estimação no acerto de contas ficou pro patrão Notei nos teus olhos a dor que sentiu.
Nossa casa tinha oito quarto duas salas e uma dispensa Na cozinha um fogão lenha e pra fora uma varanda intensa Hoje moramos amontoados a nossa casinha parece uma prensa Lá no sitio era tanta fartura hoje a gente come sem mistura Eu sinto da roça uma saudade imensa.
Se você hoje me perguntar se de novo eu pudesse escolher A cidade ou a velha fazenda que eu nasci e que me viu crescer Com certeza eu voltava pra lá e a primeira coisa que eu ia fazer Cair de joelho e beijar o chão arrancar a saudade do meu coração E de lá sair só quando eu morrer.
Compositores: Diogo Agostinho Pinto (Preferido) (ABRAMUS), Jose Machado Pereira (Genil) (SBACEM), Lucas Siqueira Machado (Genel) (UBC)Editor: Copa Music (ABRAMUS)Publicado em 2005 (09/Mar)ECAD verificado obra #1399564 e fonograma #832069 em 06/Abr/2024 com dados da UBEM