Sofreu um rapaz um grave acidente E foi finalmente parar no hospital De pronto o doutor identificou Era um morador da zona rural
Ao ver que o moço não tinha parente Financeiramente não tinha um real O doutor deixou o moço sangrando E agonizando chegando ao final
E no corredor daquele hospital Na hora fatal uma negra chegou Todinha de branco aquela enfermeira Saiu nas carreiras e logo voltou
Trazendo com ela um cirurgião E com perfeição o moço operou Ficando a negra ali do seu lado Tomando os cuidados que o fato inspirou
Seis dias depois já recuperado Da cama sentado falou pra enfermeira Quero agradecer a sua atenção Mas peço perdão, morena faceira
Estou encantado por você mulher Confesso que é paixão verdadeira Estou revelando o meu sentimento Peço em casamento para a vida inteira
A negra enfermeira educadamente Disse ao paciente, o amor é vital Até compreendo que a felicidade É mãe da igualdade sem dom racial
Embora eu sinta por ti afeição Mas minha missão é angelical Sou serva de Deus, apenas sou parda Seu anjo da guarda e luz celestial
Compositores: Edilson Miranda Faria (Joao Miranda) (UBC), Jose Dercidio dos Santos (Praense) (ABRAMUS)Editor: Allegretto Digitalstudios & Publishing Ltda (UBC)Publicado em 2009 (14/Ago) e lançado em 2008 (19/Jun)ECAD verificado obra #3934950 e fonograma #1570848 em 29/Out/2024 com dados da UBEM