Eu sou caipira, matuto caboclo nato nasci no mato no seio do interior Eu sou sou roceiro tenho as mãos calejadas pele queinada curtida de suor Sou sertanejo com orgulho minha gente sou descendente de um povo trabalhador Eu sou colono e sou filho do sertão sou estio da nação um humilde lavrador
Tenho orgulho em viver aqui no campo e o pirilampo no seio da natureza Vivo feliz morando aqui na roça numa palhoça na essência da natureza Quando a noite aparece a lua branca e nos encanta com magia e beleza O galo canta mas o canto que eu venero e ouvir o quero-quero cantando la na represa
Todos os dias eu acordo bem cedinho os passarinhos cantando la no pomar Tomo um café feito no fogão a lenha e na ordenha vejo os terneiros mamar Dou uma tragda no meu cigarro de palha vou batalha mais um dia de trabalho No meu sertão quando a tardinha desmaia o cipó da samambaia vem o vento balançar
Aqui eu vejo as borboletas nos arbustos eu tenho um curco meu companheiro fiel Faço caçada também pesco de anzol enfrento o sol com as falhas do chapéu Vejo as abelhas com seu gesto de amor beijando a flor e sugando o doce mel A onde eu moro é uma dadiva divina quem conhece se fascina com meu pedaço de céu
Compositores: Edilson Miranda Faria (Joao Miranda) (UBC), Nilton Ramos da Costa (Nilton Costa) (SADEMBRA)Editor: Allegretto Digitalstudios & Publishing Ltda (UBC)Publicado em 2009 (14/Ago) e lançado em 2008 (19/Jun)ECAD verificado obra #3935135 e fonograma #1570823 em 29/Out/2024 com dados da UBEM