sai do presídio tarde noite comtemplando a natureza tentando arrancar do peito toda mágoa e tristeza vinte anos na prisão eu passei sem ter defesa pelo crime cometido contra a vida da Tereza.
já paguei na lei dos homens minha sentença assassina na escola do destino só o mundo nos ensina hoje estou em liberdade mas a vida não atina livre, vivo condenado pela justiça divina.
Vou contar o acontecido agora já sem valor Porque fui pego em flagrante pelo juiz seu doutor confesso logo meu crime por que fui o matador da caboclinha Tereza a minha vida, meu amor.
Vi que o crime não compennsa, jamis terei o perdão porque a justiça do céu não dá absolvição pra quem fere os mandamentos matando o seu irmão por que a vida é sublime, está acima da razão.
perdi toda a mocidade hoje sou um ansião minha rugas de cansaço é que restou da prisão peço a Deus que me console do fundo do coração meu crime foi desatino por amor e por paixão.
david_mestretcep
Compositores: Edilson Miranda Faria (Joao Miranda) (UBC), Jose Dercidio dos Santos (Praense) (ABRAMUS)Editor: Allegretto Digitalstudios & Publishing Ltda (UBC)Publicado em 2009 (14/Ago) e lançado em 2008 (19/Jun)ECAD verificado obra #4015028 e fonograma #1570836 em 29/Out/2024 com dados da UBEM