De repente, a gente era feliz e não sabia Vivia um grande amor, não percebia E, um dia, resolveu se separar De repente, o que era interminável termina E aí se põe a culpa na rotina Por ser um réu muito mais fácil de acusar
Passa um mês, passam dois, passam seis, um ano inteiro E como quem procura agulha num palheiro A gente tenta uma paixão para esquecer Mas, pra quê? Se todo novo amor que se conhece O coração comparações estabelece E não há quem não comece a sofrer
Aí então, a gente fica entre a loucura e a solidão Quer uma chave pra fechar o coração Cai a neve que congela o sentimento E assim, a gente vira uma pessoa convencida Amarga, sem sal, de mal com a vida Ficam lembranças que não saem do pensamento
Por isso vem, vem ficar comigo frente a frente Volta, faz amor que, simplesmente Vai parecer que nada disso aconteceu Mas valeu, pois se aprendeu o que jamais se soube antes Que em nossas mãos estão milhões de diamantes E, de repente, a gente nunca percebeu
Aí então, a gente fica entre a loucura e a solidão Quer uma chave pra fechar o coração Cai a neve que congela o sentimento
Mas valeu, pois se aprendeu o que jamais se soube antes Que em nossas mãos estão milhões de diamantes E, de repente, a gente nunca percebeu Mas valeu, pois se aprendeu o que jamais se soube antes Que em nossas mãos estão milhões de diamantes E, de repente, a gente nunca percebeu
Compositor: Luiz Gonzaga Kedi Ayrao (Luiz Ayrao) (ABRAMUS)ECAD verificado obra #64539 em 31/Mar/2024 com dados da UBEM