Tinha eu quatorze ano Quando deixei meu estado Meu pai era sitiante Trabaiador e honrado
Por este mundão de Deus Eu dei murro no pesado Quando a sorte me sorria Os meus plano foi cortado Triste notícia chegava Meu destino transformava Eu fiquei um revortado
Meu pai tinha falecido Na carta vinha dizendo As terra que ele deixou Minha mãe acabou perdendo
Para um grande fazendeiro Que abusava dos pequeno Meu sangue ferveu na veia Quando eu fiquei sabendo Invadiram as terra minha Tocaram a minha mãezinha Pra roubar nossos terreno
Eu vortei pra minha terra Foi com de no coração Procurando meus direito Eu entrei num tabelião
Quase que também caía Nas unha dos gavião Porque o dono do cartório Protegia os embrulhão Me falou que o fazendeiro Tinha rios de dinheiro Pra ganhar esta questão
Respondi no pé da letra Não tenho nenhum tostão Meu dinheiro é dois revólver E bala no cinturão
Se aqui não tiver justiça Para minha proteção Vou mandar os trapaceiro Pra sete parmo de chão Embora saia uma guerra Vou matar ladrão de terra Dentro da minha razão
Nós tava de onze a onze Na parada nesse dia O pobre é carta baixa E os rico são as mania
Foi uma chuva de bala Só capanga que corria Foi pela primeira vez Que o dinheiro não valia O barulho acabou cedo Entregaram foi de medo Terras que me pertencia
Na cerca de minha terra, oi, ai Quem mexer ninguém imagina, oi, ai
Compositores: Teddy Vieira Azevedo (Teddy Vieira), Moacyr dos Santos ECAD: Obra #19804