Maldita

Nero

Maldita


Doutor se fosse a volúpia da sua filha violada no império romano?
Me diga o que você faria no apocalipse de são joão?
Mitologia, magia negra, eu nunca disse que seria fácil
Se deleita no império com um banho de moscas
E dá a luz a uma ninhada de ratos.

Eu abracei aquela velha causa macabra, igual ao velho que tomava cachaça
Que cometeu um erro médico e estuprou a filha viciada
Em livros de kafka.

E seu rosto era um emaranhado de tripas
E seu nome era Nero!
E seu delírio megalomaníaco
Vivisecção!
O dia inteiro, o dia inteiro
Em manicômios e conventos e prisões
Perverso!
O imperador mais odiado, filho daquela piranha!
Piranha!
Em nome di patre, de filho, avete cezare imperatore.

Doutor se fosse o cu da sua mãe sendo chupado o dia inteiro?
Me diga o que você faria no apocalipse de são joão?
O imperador tem a palavra sagrada e está fazendo apologia ao crime
E carrega no seu sangue os genes recessivos de caligula e outros regimes.

Eu abracei aquela velha causa macabra, igual ao padre que alisava crianças
Que fazia confissões e portava na bíblia o dinheiro que ficou na alfândega.

Nero!
E seu delírio megalomaníaco
Vivisecção!
O dia inteiro, o dia inteiro
Em manicomios e conventos e prisões
Perverso!
O imperador mais odiado, filho daquela piranha!
Piranha!
Em nome di patre, de filho, avete cezare imperatore

Em um império aonde eu não vejo mais salvação
Abram as portas para o fogo
E deixem os inocentes queimarem!

Compositores: Leandro Pain, Erich Eichner Mariani (Erich Eichner)
ECAD: Obra #5933906 Fonograma #1680523

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