A Ponte dos Suspiros
Mais um infeliz
Cansado de respirar
Precipitadamente importuno
Foi para a morte dela
Leve-a com ternura
Levante-a com cuidado
Moda tão esguia
Jovem e tão bonito
Olha as roupas dela
Agarrando-se como cimento
Enquanto a onda constantemente
Pingos de sua roupa
Pegue-a instantaneamente
Amando, não odiando
Toque-a sem desdém
Pense nela com tristeza
Gentil e humanamente
Não das manchas dela
Tudo o que resta dela
Agora é puramente feminino
Não faça um exame minucioso
Em seu motim
Temerário e desobediente
Depois de toda a desonra
A morte deixou nela
Só o bonito
Ainda assim, por todos os deslizes dela
Um da familia de Eva
Limpe esses pobres lábios dela
Escorrendo tão pegajoso
Enrole suas tranças
Fugiu do pente
Seus cabelos castanhos claros
Enquanto a admiração adivinha
Onde estava a casa dela?
Quem era seu pai?
Quem era a mãe dela?
Ela tinha uma irmã?
Ela tinha um irmão?
Ou havia um mais querido ainda
E um mais próximo ainda
Do que todos os outros?
Infelizmente, pela raridade
De caridade cristã
Debaixo do Sol
Oh, foi lamentável
Perto de uma cidade inteira cheia
Casa ela não tinha nenhum
Fraternal
Paternal, maternal
Sentimentos mudaram
Amor, por duras evidências
Jogado de sua eminência
Até a providência de Deus
Parecendo distante
Onde as lâmpadas tremem
Até agora no rio
Com muita luz
Da janela e batente
Do sótão ao porão
Ela ficou surpresa
Sem casa à noite
O vento frio de março
A fez tremer e estremecer
Mas não o arco escuro
Ou o rio preto fluindo
Louco pela história da vida
Feliz com o mistério da morte
Rápido para ser arremessado
Em qualquer lugar, em qualquer lugar
Fora do mundo
Ela mergulhou com ousadia
Não importa o quão frio
O rio agitado correu
Quase à beira disso
Imagine, pense nisso
Homem dissoluto
Lave nele, beba dele
Então, se você puder
Leve-a com ternura
Levante-a com cuidado
Moda tão esguia
Jovem e tão bonito
Antes de seus membros friamente
Enrijecer muito rigidamente
Decentemente, gentilmente
Suavize e componha-os
E os olhos dela, feche-os
Olhando tão cegamente
Olhando terrivelmente
Impureza lamacenta
Como quando com a ousadia
Último olhar de desespero
Fixado no futuro
Morrendo melancolicamente
Estimulado por contumaz
Desumanidade fria
Insanidade ardente
Em seu descanso
Cruze as mãos humildemente
Como se estivesse rezando silenciosamente
Sobre o seio dela
Possuindo sua fraqueza
O comportamento maligno dela
E saindo com mansidão
Seus pecados para seu Salvador
The Bridge of Sighs
One more unfortunate
Weary of breath
Rashly importunate
Gone to her death
Take her up tenderly
Lift her with care
Fashion'd so slenderly
Young, and so fair
Look at her garments
Clinging like cerements
Whilst the wave constantly
Drips from her clothing
Take her up instantly
Loving, not loathing
Touch her not scornfully
Think of her mournfully
Gently and humanly
Not of the stains of her
All that remains of her
Now is pure womanly
Make no deep scrutiny
Into her mutiny
Rash and undutiful
Past all dishonour
Death has left on her
Only the beautiful
Still, for all slips of hers
One of Eve's family
Wipe those poor lips of hers
Oozing so clammily
Loop up her tresses
Escaped from the comb
Her fair auburn tresses
Whilst wonderment guesses
Where was her home?
Who was her father?
Who was her mother?
Had she a sister?
Had she a brother?
Or was there a dearer one still
And a nearer one yet
Than all other?
Alas, for the rarity
Of Christian charity
Under the sun
O, it was pitiful
Near a whole city full
Home she had none
Sisterly, brotherly
Fatherly, motherly
Feelings had changed
Love, by harsh evidence
Thrown from its eminence
Even God's providence
Seeming estranged
Where the lamps quiver
So far in the river
With many a light
From window and casement
From garret to basement
She stood with amazement
Houseless by night
The bleak wind of March
Made her tremble and shiver
But not the dark arch
Or the black flowing river
Mad from life's history
Glad to death's mystery
Swift to be hurl'd
Anywhere, anywhere
Out of the world
In she plunged boldly
No matter how coldly
The rough river ran
Over the brink of it
Picture it, think of it
Dissolute man
Lave in it, drink of it
Then, if you can
Take her up tenderly
Lift her with care
Fashion'd so slenderly
Young, and so fair
Ere her limbs frigidly
Stiffen too rigidly
Decently, kindly
Smooth and compose them
And her eyes, close them
Staring so blindly
Dreadfully staring
Thro' muddy impurity
As when with the daring
Last look of despairing
Fix'd on futurity
Perishing gloomily
Spurr'd by contumely
Cold inhumanity
Burning insanity
Into her rest
Cross her hands humbly
As if praying dumbly
Over her breast
Owning her weakness
Her evil behaviour
And leaving with meekness
Her sins to her Saviour
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