Marianne Faithfull

The Bridge of Sighs (tradução)

Marianne Faithfull


A Ponte dos Suspiros


Mais um infeliz

Cansado de respirar

Precipitadamente importuno

Foi para a morte dela


Leve-a com ternura

Levante-a com cuidado

Moda tão esguia

Jovem e tão bonito


Olha as roupas dela

Agarrando-se como cimento

Enquanto a onda constantemente

Pingos de sua roupa

Pegue-a instantaneamente

Amando, não odiando


Toque-a sem desdém

Pense nela com tristeza

Gentil e humanamente

Não das manchas dela

Tudo o que resta dela

Agora é puramente feminino


Não faça um exame minucioso

Em seu motim

Temerário e desobediente

Depois de toda a desonra

A morte deixou nela

Só o bonito


Ainda assim, por todos os deslizes dela

Um da familia de Eva

Limpe esses pobres lábios dela

Escorrendo tão pegajoso


Enrole suas tranças

Fugiu do pente

Seus cabelos castanhos claros

Enquanto a admiração adivinha

Onde estava a casa dela?


Quem era seu pai?

Quem era a mãe dela?

Ela tinha uma irmã?

Ela tinha um irmão?

Ou havia um mais querido ainda

E um mais próximo ainda

Do que todos os outros?


Infelizmente, pela raridade

De caridade cristã

Debaixo do Sol

Oh, foi lamentável

Perto de uma cidade inteira cheia

Casa ela não tinha nenhum


Fraternal

Paternal, maternal

Sentimentos mudaram

Amor, por duras evidências

Jogado de sua eminência

Até a providência de Deus

Parecendo distante


Onde as lâmpadas tremem

Até agora no rio

Com muita luz

Da janela e batente

Do sótão ao porão

Ela ficou surpresa

Sem casa à noite


O vento frio de março

A fez tremer e estremecer

Mas não o arco escuro

Ou o rio preto fluindo


Louco pela história da vida

Feliz com o mistério da morte

Rápido para ser arremessado

Em qualquer lugar, em qualquer lugar

Fora do mundo


Ela mergulhou com ousadia

Não importa o quão frio

O rio agitado correu

Quase à beira disso

Imagine, pense nisso

Homem dissoluto

Lave nele, beba dele

Então, se você puder


Leve-a com ternura

Levante-a com cuidado

Moda tão esguia

Jovem e tão bonito


Antes de seus membros friamente

Enrijecer muito rigidamente

Decentemente, gentilmente

Suavize e componha-os

E os olhos dela, feche-os

Olhando tão cegamente


Olhando terrivelmente

Impureza lamacenta

Como quando com a ousadia

Último olhar de desespero

Fixado no futuro


Morrendo melancolicamente

Estimulado por contumaz

Desumanidade fria

Insanidade ardente

Em seu descanso


Cruze as mãos humildemente

Como se estivesse rezando silenciosamente

Sobre o seio dela


Possuindo sua fraqueza

O comportamento maligno dela

E saindo com mansidão

Seus pecados para seu Salvador

The Bridge of Sighs


One more unfortunate

Weary of breath

Rashly importunate

Gone to her death


Take her up tenderly

Lift her with care

Fashion'd so slenderly

Young, and so fair


Look at her garments

Clinging like cerements

Whilst the wave constantly

Drips from her clothing

Take her up instantly

Loving, not loathing


Touch her not scornfully

Think of her mournfully

Gently and humanly

Not of the stains of her

All that remains of her

Now is pure womanly


Make no deep scrutiny

Into her mutiny

Rash and undutiful

Past all dishonour

Death has left on her

Only the beautiful


Still, for all slips of hers

One of Eve's family

Wipe those poor lips of hers

Oozing so clammily


Loop up her tresses

Escaped from the comb

Her fair auburn tresses

Whilst wonderment guesses

Where was her home?


Who was her father?

Who was her mother?

Had she a sister?

Had she a brother?

Or was there a dearer one still

And a nearer one yet

Than all other?


Alas, for the rarity

Of Christian charity

Under the sun

O, it was pitiful

Near a whole city full

Home she had none


Sisterly, brotherly

Fatherly, motherly

Feelings had changed

Love, by harsh evidence

Thrown from its eminence

Even God's providence

Seeming estranged


Where the lamps quiver

So far in the river

With many a light

From window and casement

From garret to basement

She stood with amazement

Houseless by night


The bleak wind of March

Made her tremble and shiver

But not the dark arch

Or the black flowing river


Mad from life's history

Glad to death's mystery

Swift to be hurl'd

Anywhere, anywhere

Out of the world


In she plunged boldly

No matter how coldly

The rough river ran

Over the brink of it

Picture it, think of it

Dissolute man

Lave in it, drink of it

Then, if you can


Take her up tenderly

Lift her with care

Fashion'd so slenderly

Young, and so fair


Ere her limbs frigidly

Stiffen too rigidly

Decently, kindly

Smooth and compose them

And her eyes, close them

Staring so blindly


Dreadfully staring

Thro' muddy impurity

As when with the daring

Last look of despairing

Fix'd on futurity


Perishing gloomily

Spurr'd by contumely

Cold inhumanity

Burning insanity

Into her rest


Cross her hands humbly

As if praying dumbly

Over her breast


Owning her weakness

Her evil behaviour

And leaving with meekness

Her sins to her Saviour

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