Meus olhos se perdem longe, cuidando o campo e o gado Por várzeas e coxilhões, entre horizontes dobrados Nos meus olhos razos d´água todo este verde se estende Imagens de encher os olhos que não se compra, nem vende!
O campo nos cobra o preçomas dá, em dobro o que tem Verdeja a grama forquilha quando termina o azevém Tem sempre a sabedoria que a natureza não nega Pastorejando os terneiros, que nascem pelas macegas
Eu cuido bem do meu jeito pois sei daquilo qie falo O campo é quem nos garante bois, ovelhas e cavalos É sua essência de terra que me faz tão bem assim... Eu faço parte do campo e ele faz parte de mim
São pontos rubros, no verde, o gado pampa que pasta Eu sou e vivo esta terra, e gostar disso me basta! Hoje meus olhos são mansos, andam no campo sem pressa Conhecem os seus segredos onde termina e começa
Por isso que há de ficar pra cada um que virá O amor por estes campos que a gente sempre terá... Pois tem um fato que creio e rezo sempre pra Deus: -Quem tem o campo no sangue, passa esse sangue pra os seus!
Compositores: Mauro Sergio Montenegro Moraes (Mauro Moraes), Paulo Henrique Teixeira de Souza (Gujo Teixeira) ECAD: Obra #731946 Fonograma #848068