O país mais africano fora do continente Tem vergonha e continua inferiorizando sua gente, preta Através das suas piadas provocando risos sobre vidas desgraçadas Afronta No país da piada pronta, onde sua origem e a cor da pele conta Hey, não venha me dizer que é vitimismo me tirando como louco e demonstrando seu cinismo Incubado Garoto mimado, se sente ameaçado mesmo sendo privilegiado Medo de ver quem tava apagado agora poder crescer, isso incomoda Só pra ridicularizar Quem ta trabalhando, estudando pra ocupar o seu lugar Com a sabedoria dos cria Que redigiram com sangue a sua própria carta de alforria Cínico com esse jogo cênico Fala mal da minha raça para ser polêmico Depois que a casa cai, fica com cara de bunda Arrependimento mentiroso só depois que o barco afunda
A gente sente no olhar o ódio e a vontade de matar vocês que ignoraram até menosprezaram A peste continua se espalhando como um vírus É bom se acostumar, com gente preta em todo lugar Não embaça quando chegar nossa vez Se não gosta da gente saiba que também nós não gostamos de vocês
Chamar de brincadeira é putaria Racismo por aqui sempre teve sua dose de covardia Ratos Escondidos atrás de perfis Ofendendo de maneira esdrúxula nossa raíz Raíz que mantém o nosso povo ativo Combatendo o preconceito recreativo Vamo pra cima com a mudança começando ocupando vários cargos a gente vai incomodando Deixando de carregar o fardo impulsionando a ira manifestada no espirito white pardo Quem tiver forte sobrevive ao caos pelo silêncio dos bons Pelos gritos dos maus Todo ano tem disparate histórico Falar de igualdade já virou algo folclórico Gente que ignora e nos trata com desdém Se sentem filho de deus vão a igreja e fala amém Demagogo Fala que não é racista, preconceituoso, pintado de piadista Tem. nojo de nós e olha de cara feia A raiva é o retorno do ódio que se semeia
A gente sente no olhar, o ódio e a vontade de matar Vocês que ignoraram, até menosprezaram A peste continua se espalhando como vírus É bom se acostumar com gente preta em todo lugar Não embaça quando chegar nossa vez Se não gosta da gente, saiba, que também Nós não gostamos de vocês
A gente sente no olhar, o ódio e a vontade de matar Vocês que ignoraram, até menosprezaram A peste continua se espalhando como vírus É bom se acostumar com gente preta em todo lugar Não embaça quando chegar nossa vez Se não gosta da gente, saiba, que também Nós não gostamos de vocês
Compositores: Alex Pereira Barboza (Mv Bill), Paulo Sergio Querino Junior (Dubmastor) ECAD: Obra #21450550 Fonograma #18006924